Ungido para reinar.




Comparando a trajetória de Davi à vida cristã e aos ministérios eclesiásticos

“Então Samuel tomou o vaso de azeite, e o ungiu no meio de seus irmãos; e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi.” (1Sm 16.13.)

Davi era o mais moço dos filhos de Jessé e parecia o menos indicado para ser rei, mas Deus o escolheu. Ele não estava em evidência, mas trabalhando discretamente, no campo, cuidando das ovelhas. Contudo, foi escolhido para apascentar a nação de Israel (2Sm 5.2).
Deus não escolhe os melhores, conforme os critérios humanos, mas aqueles que dependem dele para a realização dos seus propósitos (1Co 1.26-28).
A escolha que Deus faz pode parecer contrária à lógica humana. Diante dos filhos de Jessé, quem escolheria o mais novo, sendo os demais maiores, mais fortes, e três deles integrantes do exército de Israel? (1Sm 17.13). O próprio Samuel ficou impressionado com a aparência daqueles jovens (1Sm 16.6).
Davi não estava, àquela época, pronto para reinar, mas nem por isso rejeitou o chamado, a unção e a responsabilidade. Começaria, portanto, um longo processo de preparação.

AS DIFICULDADES

Quando foi ungido, Davi não sabia o que lhe aconteceria. Ele ainda não conhecia Golias. Assim também, os que começam uma caminhada com Deus ou um ministério, não têm a ideia exata do que lhes está reservado. Muitos se iludem com a expectativa de uma jornada tranquila. Estes, diante dos desafios, murmuram e sentem-se decepcionados (Mt 13.20-21).
Entre a unção e o trono, haveria um longo caminho a percorrer: dificuldades, obstáculos, desafios, adversários e batalhas. Apesar de a unção, tão importante e imprescindível, chegar ao trono não seria fácil ou automático, mas uma luta árdua que se estenderia por muitos anos.
Depois da unção, vem a oposição, até mesmo de onde menos se espera: da família (Mt 10.36). O próprio irmão de Davi irritou-se contra ele e o criticou (1Sm 17.28). Afinal, Eliabe era o primogênito, o primeiro candidato no dia da unção, mas Deus o havia rejeitado (1Sm 16.6). Deveria ser muito difícil para ele ver o irmão mais novo alcançando posição de maior destaque. A inveja produz inimizade e ódio.
Saul, que amou Davi quando o conheceu (1Sm 16.21), tornou-se logo seu inimigo, também por inveja, ao ver que o jovem se tornava um sucesso popular (1Sm 18.6-16).
Davi enfrentou adversários externos (Ex.: Golias) e internos (Ex.: Saul), mas cada um deles era necessário no caminho daquele jovem para que ele tivesse experiências com Deus pela fé, manifestasse seu caráter, desenvolvesse habilidades, amadurecendo e tornando-se cada vez mais apto para reinar.
Da mesma forma, todo aquele que se converte ao evangelho de Jesus Cristo enfrenta tribulações, críticas e perseguições. O próprio Mestre, após o batismo, quando ia começar seu ministério, teve que enfrentar Satanás no deserto. Depois, vieram os encontros diários com os fariseus, saduceus, escribas, sacerdotes e Judas Iscariotes.
Voltando à história de Davi, o moço prosseguia firme, apesar da resistência que surgia, pois sobre ele havia a promessa do reino. A palavra do Senhor e a unção do Espírito Santo lhe davam força para prosseguir.
Ele precisava lutar, mas não estava em suas mãos a solução de tudo. Matou Golias, mas não poderia matar Saul. Precisava depender do Senhor nesse assunto, esperando o tempo de Deus.

SERVIÇO

Davi já havia sido ungido por Deus, mas, ainda assim, antes de reinar, precisava servir; servir ao pai, aos irmãos, ao rei Saul, à nação. Ele foi se tornando um servo cada vez mais “importante”, aumentando o alcance do seu serviço (se é que existem servos importantes). Seja qual for nossa área de atuação, precisamos começar através do trabalho, muito trabalho. Acima de tudo, Davi estava sempre servindo a Deus.
Não houve nele arrogância ou prepotência. Não recusou tarefas simples pelo fato de ser ungido do Senhor. Não exigiu que outros o servissem, mas demonstrou disposição para

- Ser escudeiro do rei (1Sm 16.21).
- Tocar harpa para o rei (1Sm 16.23).
- Cuidar das ovelhas (1Sm 17.15).
- Levar alimento aos seus irmãos na guerra (1Sm 17.17).

Davi se encontrava em posição secundária até aquele momento, mas não demonstrou contrariedade alguma em relação a isso.

“Diante da honra vai a humildade” (Pv 15.33).

Por mais títulos que tenhamos, nunca podemos perder este: servos.

PERSEVERANÇA

A unção não determina o início imediato do reinado. Assim ocorre com diversos propósitos de Deus em nossas vidas. Queremos resultados rápidos, instantâneos, mas este nem sempre é o modo de Deus fazer as coisas.
Davi precisava de fé, paciência, perseverança, humildade, para alcançar o trono. Naquela época, eram comuns os atentados contra os monarcas para se tomar o poder. Contudo, Davi não escolheu esse caminho. Se Deus lhe havia prometido o reino, ele seria fiel para cumprir. Davi não desanimou nem desistiu.

TREINAMENTO

Seu governo começou na Caverna de Adulão (1Sm 22.1-2). Sob suas ordens estavam quatrocentos homens, quase todos marginalizados. Aquele foi o seu primeiro exército. Davi precisou usar de misericórdia para com eles, acolhendo-os com amor. Foi um tempo de investimento em pessoas. Afinal, ele não reinaria sozinho. Depois vieram os frutos. Muitos deles seriam os maiores valentes de Israel, dispostos a dar a própria vida por Davi. A caverna é um começo simples e humilde, porém importante.

A história de Davi pode ser dividida em duas partes:

Particular Pública
Doméstica Popular
Oculta Revelada
Preparação Realização
Caverna Palácio

A vida de Jesus também foi dividida em duas partes.

É difícil dizer qual é a etapa mais difícil. A primeira fase é discreta, sem resultados aparentes. É tempo de lançar o alicerce, tempo de plantar. A semente precisa ficar escondida no solo para germinar. A metamorfose de alguns animais oferece também boa ilustração para este processo.
Comete grande erro aquele que quer evitar a primeira parte. É o caso do neófito que se aventura no ministério (1Tm 3.6). É o caso de quem quer ser pastor sem ter sido ovelha, ou ser mestre sem ter sido discípulo.

RECONHECIMENTO

Embora tenha sido ungido por Deus, Davi precisou de reconhecimento humano, primeiro em Judá:

“Então vieram os homens de Judá, e ali ungiram Davi rei sobre a casa de Judá” (2Sm 2.4).

Sete anos mais tarde, veio a aclamação do rei sobre toda a nação:
“Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ter com o rei em Hebrom; e o rei Davi fez aliança com eles em Hebrom, perante o Senhor; e ungiram a Davi rei sobre Israel” (2Sm 5.3).

O reconhecimento não substitui a unção divina, mas a falta do mesmo pode minimizar a utilidade prática de um ministério. Todo agente público precisa ter fé pública. O que fará, por exemplo, um policial que não é reconhecido como tal? Pode não ser respeitado nem obedecido.

Vejamos o que Paulo escreveu:

“Que os homens nos considerem, pois, como ministros de Cristo, e despenseiros dos mistérios de Deus” (1Co 4.1).

E a palavra de Jesus aos discípulos:

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus” (Mt 5.16).

Note-se a importância de um bom testemunho, de uma boa reputação. Os líderes não devem ser considerados super-homens, ídolos, infalíveis etc, mas precisam ser reconhecidos como servos de Deus, homens de Deus, bons exemplos, canais e instrumentos da palavra do Senhor (2Rs 4.9). Nossa credibilidade pessoal é muito importante porque pode determinar a aceitação ou rejeição da mensagem que transmitimos.

Não colocaremos o reconhecimento humano em posição suprema, mas não podemos negar o seu valor. Estamos falando de reconhecimento, em sua forma mais simples. Não nos referimos à glória humana, pois esta pode destruir o líder cristão.

O reconhecimento não é o nosso alvo nem o motivo do nosso trabalho, mas não deixa de ser um importante efeito secundário. Ele acontece pela observação dos frutos produzidos. “Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos”? (Mt 7.16).

É imperioso, portanto, que se evitem os escândalos, os atos vergonhosos, que se tornam motivos de censura pública contra o ministério, com a consequente desqualificação do cristão e do ministro. Tudo isto é contrário ao reconhecimento (Rm 14.16; 2Co 4.2; 2Co 6.3).

Paulo disse a Timóteo que o candidato ao ministério deveria contar com o bom testemunho dos de fora, ou seja, mesmo daqueles que não faziam parte da igreja (2Tm 3.7).

É verdade que alguns profetas bíblicos e o Senhor Jesus foram rejeitados por muitos ou pela maioria das pessoas, mas não por terem procedido de modo impróprio. O ministério de Jesus não foi reconhecido por todos, mas isto ocorreu por causa da dureza dos corações daqueles que o encontraram. Alguns o reconheceram tardiamente:

“Ora, o centurião e os que com ele guardavam Jesus, vendo o terremoto e as coisas que aconteciam, tiveram grande temor, e disseram: Verdadeiramente este era filho de Deus” (Mt 27.54).

ALCANÇANDO O ALVO

No dia em que foi ungido, Davi não tinha ideia dos desafios que enfrentaria, nem conhecia a glória que lhe estava reservada. Nós também encontraremos muitos adversários, mas podemos contar com a presença e o poder de Deus nessa caminhada. As lutas serão grandes, mas as vitórias serão ainda maiores.
Finalmente, aos trinta anos de idade, Davi chegou ao trono. Considerando os princípios contidos em sua história, podemos aplicá-los à trajetória da liderança cristã. Todo líder escolhido pelo Senhor poderá constatar que está vivendo momento semelhante a algum daqueles vividos por Davi: recebendo a unção, sofrendo oposição, sendo perseguido, começando o ministério na caverna, alcançando o trono ou vivendo a plenitude da sua vocação.

O QUE NÃO PODE MUDAR

Antes de ser rei, Davi foi servo, pastor, guerreiro. Seus salmos nos mostram que ele era um homem de oração, um adorador. Podemos pensar que estas palavras indicam etapas no crescimento de Davi. Em certo sentido, sim, mas elas caracterizam, sobretudo, o que deveria ser condição permanente na vida daquele líder.
No dia em que ele decidiu buscar a arca, mas não orou a respeito, uma tragédia aconteceu, causando a morte de Uzá (2Sm 6).
No dia em que deixou de ir à guerra, pecou com Bateseba (2Sm 11).
Por mais que ele crescesse, não deveria perder a capacidade de ouvir, servir e aprender. A aparente grandeza das posições humanas faz com que muitos líderes troquem a simplicidade pela arrogância (Ec 4.13; Mt 18.3) e a oração pela autoconfiança.

Mesmo não sendo líder eclesiástico, todo cristão foi chamado para reinar (Rm 5.17; Ap 5.10; Ap 20.6; Ap 22.5). A bíblia diz que nós somos reis e sacerdotes do Senhor Jesus. Ao final da nossa jornada, depois de enfrentarmos todas as lutas neste mundo, reinaremos com ele por toda a eternidade.

::Pr. Anísio Renato de Andrade

www.anisiorenato.com

Usados, e aprovados. Parte 1


Eu não quero somente ser usada por Deus. Quero ser aprovada!


Talvez você se assuste com tal afirmação. Continue lendo e permita-me explicar-lhe melhor.

Existe uma grande diferença entre ser usado por Deus e ser aprovado por Deus. É uma diferença tão grande, que chega a ser assustadora. Mateus 7:21-23 nos mostra uma cena onde Jesus tem um diálogo com pessoas que foram USADAS para operar milagres e maravilhas em Nome de Jesus. Leia cuidadosamente cada palavra, mesmo que você já conheça o texto. Lembre-se que os detalhes é que contém o tesouro escondido nessa passagem tão pouco pregada.

"Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade".

Talvez sua primeira reação seja: "Ah, eu já conheço este texto"; (esse é o erro de muitos cristãos hoje em dia). Mas Jesus, falando aos discípulos, lhes disse que esta cena aconteceria. E o mais assustador: Jesus não falou que alguns lhe dirão isto. Ele disse que muitos, naquele dia, lhe questionarão sobre os seus feitos, usando como argumento o fato de terem sido USADOS por Deus.

E o que isso tem a ver com instrumentistas, cantores, artistas plásticos, dançarinas, dentre outros, que usam formas de arte para adorar a Deus?

Ás vezes você está ministrando ao coração de Deus, quer seja tocando, cantando ou através de qualquer outra forma, já citada. E você consegue ver o agir de Deus. Você pode sentir o mover do Espírito Santo. Talvez você esteja fazendo algo e vendo as pessoas sendo abençoadas, curadas, restauradas. E então você vai embora pensando: "Que benção! Deus me usou!". Mas o fato de Deus ter usado você (no caso, um vaso, canal para o Espírito Santo), não significa que tudo está bem dentro do seu coração! Infelizmente esta é a verdade e não conheço uma forma mais clara de dizê-la. Ser usado não significa ser aprovado. Talvez você pense: "Mas Deus não usa um vaso que não está santificado!" Deus USOU Faraó! Ele mesmo disse que o usaria para levantar Seu Nome e mostrar a Sua Glória! Deus usou Nabucodonosor! Deus usou a famosa mula de Balaão! Então, Deus usa sim! Você também já deve ter ouvido histórias em que pessoas incrédulas, iníquas, são 'usadas' por Deus para até mesmo falar com 'cristãos' que infelizmente não têm dado ouvidos a Deus. Deus usa incrédulos! Deus usa quem Ele quer!

No texto de Mateus, é inquestionável o fato de que aquelas pessoas tenham sido usadas por Deus. Elas operaram muitos milagres. Elas curaram. E não foi no nome delas mesmas. Foi no Poderoso Nome de Jesus. E aqueles que foram curados, receberam milagres, libertação de espíritos malignos pelo poder de Deus foram ricamente abençoados. E talvez saíssem pensando: 'Puxa! Fulano é uma benção! Deus o usou na minha vida para que eu fosse liberto, curado, etc'. Repito que ser USADO por Deus não significa que seu coração está correto perante o Espírito Santo, que tudo vê e tudo sonda.

Usados, e aprovados. Parte 2

Quando Deus te usa e pessoas são abençoadas, nunca é por sua causa, porque você 'orou o suficiente', 'jejuou o suficiente', etc... Sempre é por dois motivos: primeiro porque Ele é fiel à Palavra Dele, e segundo, por misericórdia das pessoas às quais você ministra; Ele honra aqueles que estão ali, sedentos para receber de Deus! Vemos pastores, ministros, etc, que são tremendamente usados por Deus e saem achando que são os mais ungidos!

Deus tem martelado esta palavra em minha mente: SER USADO NÃO QUER DIZER SER APROVADO.

Acredito que quando somos aprovados, conseqüentemente somos usados por Deus, pois estamos levando uma vida reta diante dos olhos do Senhor. Mas o contrário nem sempre é verdade. Ser usado não quer dizer que somos aprovados.

Paulo, em sua carta a Timóteo, deixa um conselho extremamente sábio e útil para nossas vidas nos dias de hoje. Ele não disse para que Timóteo se apresentasse a Deus como alguém USADO. Ele disse:

"Procura apresentar-te a Deus APROVADO, como obreiro que não tem de que se envergonhar..." (II Tm. 2:15).

Por isso concluo, dizendo que não quero somente ser USADA para ser benção na vida de outras pessoas, usando o precioso Nome de Jesus para operar milagres, e no último dia, ouvir: "Apartai-vos de mim!". Não é esta a frase que quero ouvir de Deus. E sei que minhas atitudes fora dos 'holofotes e luzes', quando ninguém me vê, é que vão determinar qual a reposta que receberei de Deus. Eu quero ouvir: "Bem está, bom e fiel servo. Sobre o pouco foste fiel, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor" (Mt. 25:23).

E para sermos aprovados, temos que seguir os passos de Jesus, ir para a nossa cruz todos os dias e carregá-la, vivendo de um modo digno do nome que carregamos. "Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me" (Lc. 9:23).

Que o Senhor te abençoe e imprima estas palavras em seu coração sedento!


Trazendo de Volta a Presença de Deus


No livro de Lucas no capítulo 2, versos 41 a 51 lemos: "Ora, todos os anos iam seus pais a Jerusalém à festa da páscoa; E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa. E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o soube José, nem sua mãe. Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia, e procuravam-no entre os parentes e conhecidos; E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.
E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os. E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas. E quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu ansiosos te procurávamos.
E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai? E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia. E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no seu coração todas estas coisas"
.

Na volta de Jerusalém, no meio da festa, José e Maria mãe de Jesus surpreendentemente o perdem de vista. Sabiam quem ele era: o Messias, o Cristo, o filho de Deus que livraria Israel dos seus pecados. Sabiam de sua importância e ainda assim, o perderam na volta da festa.

Posso entender o porquê de o terem perdido. A caravana era grande, provavelmente muitas pessoas e muitas da mesma família. Talvez por problemas de comunicação entre os membros da família e amigos, ninguém tivesse realmente tomado para si a responsabilidade de acompanhar o jovem Jesus e verificar se ele estava bem e presente. Confiar a terceiros responsabilidades que são pessoais pode trazer problemas!

Viajo com freqüência e sei que às vezes as malas tiram a gente do sério! Fazer malas, se preparar para uma viagem, pode se tornar uma verdadeira tribulação se você não se organizar. Muitos voltam das férias tão cansados quanto estavam antes de sair para viajar. E isso só por causa do bendito excesso de bagagem! Imagino a quantidade de bagagem levada por uma caravana naquela época. Não existiam malas como as que temos hoje, imagine só quanto volume! Com certeza o "volume" da caravana atrapalhou e muito a visão de José e Maria.

Tantas eram as distrações, que só deram falta de Jesus depois de um dia inteiro de caminhada. Só conseguiram encontrá-lo TRÊS dias depois! E no lugar mais provável em que ele poderia estar, "na casa de seu Pai". A demora em encontrá-lo talvez revele um certo desconhecimento da parte de Maria e José em relação aos interesses de Jesus.

Peço licença ao leitor para uma comparação. Perder Jesus de vista é um risco que corremos ainda hoje. Talvez você esteja questionando, mas ele não está sempre conosco? Como posso perdê-lo? Te digo como: perdemos a presença de Jesus quando nos acostumamos com ela e deixamos de considerá-la preciosa. Quando deixamos de caminhar pertinho dele, deixamos de segui-Lo aonde ele vai. Quando mergulhamos no ativismo desenfreado do dia a dia sem pararmos pra estar em comunhão com Ele.

Nosso "excesso de bagagens" nos impede de receber o melhor de Deus. Nosso emaranhado de atividades, fórmulas métodos humanos, ainda que ligadas à igreja, nos impedem de conhecer a Jesus, compartilhar do seu coração, de seus reais interesses. A obra de Deus só é feita de forma efetiva quando mantemos real comunhão com Ele. Perdemos a presença quando nos permitimos ser aprisionados e esterilizados pela incredulidade (sem fé é impossível agradar a Deus). Perdemos a presença quando somos apenas bons críticos, transferindo a outros a responsabilidade que é nossa. Perdemos a presença quando não nos vemos como responsáveis por mantê-la.

Vivemos numa sociedade permeada por muitas distrações. O entretenimento é a isca principal para dispersar a atenção das pessoas. No meio de tudo isso, a igreja também tem se distraído do seu principal objetivo, zelar pela presença de Deus. Nada é mais nobre do que isto. Quando a presença de Jesus é a coisa mais importante no nosso meio, as pessoas começam a ser atraídas por ele, passamos a nos importar mais com os objetivos de Deus e menos com os nossos próprios, e o objetivo de Deus é que todos venham ao conhecimento dEle. Quando amamos e valorizamos a presença de Jesus, fazer missões, servir ao próximo passa a ser o nosso prazer, e não uma mera obrigação.

Há quem perceba sua ausência. Há quem se angustie por Ele, que reconhece o quanto sua presença é preciosa e se dispõe a voltar atrás o quanto for necessário para recuperar-lo. O caminho de volta pode ser árduo. Essa volta à busca pelo Senhor implica em fazer um auto-exame. Rever o passado que nos assombra, rever escolhas erradas que tomamos e que precisam ser reparadas, rever pessoas que precisam ser perdoadas, rever outros a quem devemos um pedido de perdão. José e Maria levaram três dias até encontrá-lo, mas que bom que conseguiram! A casa do Pai é para onde precisamos voltar, ainda que o caminho de volta a este lugar de intimidade pareça difícil.

"Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração". Jeremias 29:3.

"Vinde, e tornemos ao SENHOR, porque ele despedaçou, e nos sarará; feriu, e nos atará a ferida. Depois de dois dias nos dará a vida; ao terceiro dia nos ressuscitará, e viveremos diante dele. Então conheçamos, e prossigamos em conhecer ao SENHOR; a sua saída, como a alva, é certa; e ele a nós virá como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra". Oséias 6:1 a 3.

A linguagem de Deus continua sendo a mesma: quebrantamento. É disso que precisamos. Esse é o caminho para se trazer de volta a presença e glória de Deus.

Existem aqueles que já viram e viveram no fogo da presença de Deus mas se esfriaram, se decepcionaram com as estruturas humanas, se desiludiram até de Deus. Gente que até permanece na igreja, mas que desistiu de buscar a presença de Deus. A estes eu digo: Deus permanece o mesmo. Santo, bondoso, cheio de amor e misericórdia, poderoso e soberano sobre tudo. Nós mudamos, nos tornamos orgulhosos, endurecidos, pesados e metodicamente bons religiosos. Mas existe caminho de volta, Deus quer e pode nos levar além do que já experimentamos. A solução é o quebrantamento. Arrependimento. Retornar pelo caminho, rever as primeiras obras, voltar a casa, à comunhão com o Pai. Voltar a ter um coração puro, livre de julgamentos e dores. Voltar a beber do Espírito Santo.

Existem também aqueles que nunca experimentaram da glória e presença de Deus, que só conhecem a religião e a lógica humana incrédulas. A estes eu também digo: existe mais! Existe uma presença que reduz a nada a sabedoria humana. Existe uma glória que é muito mais interessante que o entretenimento humano. Existe um som dos céus, poder de Deus, que não pode ser comparado às palavras humanas, e que realmente transforma a vida e caráter das pessoas. Existe mais de Deus pra quem tem fome e sede.

Existe mais

A Mesa do Banquete


Mt 22:1-13

"Jesus lhes falou novamente por parábolas, dizendo: O Reino dos céus é como um rei que preparou um banquete de casamento para seu filho. Enviou seus servos aos que tinham sido convidados para o banquete, dizendo-lhes que viessem; mas eles não quiseram vir. De novo enviou outros servos e disse: 'Digam aos que foram convidados que preparei meu banquete: meus bois e meus novilhos gordos foram abatidos, e tudo está preparado. Venham para o banquete de casamento!'. Mas eles não lhes deram atenção e saíram, um para o seu campo, outro para os seus negócios. Os restantes, agarrando os servos, maltrataram-nos e os mataram. O rei ficou irado e, enviando o seu exército, destruiu aqueles assassinos e queimou a cidade deles". Então disse a seus servos: 'O banquete de casamento está pronto, mas os meus convidados não eram dignos. Vão às esquinas e convidem para o banquete todos os que vocês encontrarem'. Então os servos saíram para as ruas e reuniram todas as pessoas que puderam encontrar, gente boa e gente má, e a sala do banquete de casamento ficou cheia de convidados. Mas quando o rei entrou para ver os convidados, notou ali um homem que não estava usando veste nupcial. E lhe perguntou: 'Amigo, como você entrou aqui sem veste nupcial?' O homem emudeceu. Então o rei disse aos que serviam: 'Amarrem-lhe as mãos e os pés, e lancem-no para fora, nas trevas; ali haverá choro e ranger de dentes'."

Em primeiro lugar como é importante sermos cheios da palavra, pois ela se torna inerente a nossa vida e sempre que necessário é despertada em nossa mente pelo Espírito. Em segundo lugar, tudo o que o Senhor nos comunica está sempre alinhado com Sua palavra.

Voltando ao texto bíblico acima citado, gostaria de pontuar algumas questões importantes:

1-Um banquete está preparado, e o Rei envia seus servos a levar o convite.

2-Existe um lugar especial preparado nesta mesa de banquete do Rei para todos.

3-Muitos são convidados, mas não aceitam este convite.

4-O Rei não desiste e envia seus servos novamente, ou seja, ele dá uma segunda chance.

5-Mesmo assim, diante de um segundo convite, devido à suas ocupações e negócios os convidados se negam a aceitar o convite do Rei.

6-Outros convidados além de não aceitarem o convite, maltratam e matam os servos do rei.

7-O rei então diz aos seus servos que aqueles convidaram não eram dignos deste convite, e os envia novamente às esquinas e os instruiu a trazer todos àqueles que forem encontrados.

8-Então a sala ficou cheia de convidados, porém dentre eles um deles não estava devidamente vestido para a festa e este foi posto para fora.

Trazendo esta passagem para uma aplicação nos dias de hoje, sabemos que este banquete na presença do Rei está pronto, e que ele tem enviado seus servos a convidar pessoas para participar deste banquete. Porém o orgulho, a ocupação com os cuidados desta vida, tem sido motivo para muitos não corresponderem com este convite honroso de participar desta festa na presença do Rei.

De que maneira estamos respondendo a este convite, e se respondemos sim será que estamos devidamente vestidos para participar desta festa na presença do Rei?

Será que os cuidados desta vida, as nossas preocupações, o nosso trabalho, projetos e sonhos tem nos impedido de responder SIM ao convite do Rei?
Existe um lugar especial na mesa de banquete do Rei, está tudo pronto, e aí qual é a nossa resposta a este convite hoje?

"Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos". Mt 2:14

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Presença de Deus

Experimentar a presença de Deus em nossa vida é um aprendizado. A verdade é que Deus está sempre presente, como Ele mesmo promete em Sua Palavra.


“Não te deixarei, nem desampararei”, diz o Senhor.

A questão não é a presença do Senhor, ela é sempre real. Ele está sempre conosco e habita em nós através do seu Espírito.

O problema somos nós. O problema somos nós termos consciência desta presença sutil. A questão é podemos perceber esta presença em nossas vidas no nosso dia-a-dia.

E aí entram as emoções. Somos seres emocionais e desejamos sentimentos arrebatadores de paixão. O mundo nos vende esta idéia, só que é impossível vivermos nesta dimensão o tempo todo. É exatamente por isso que muitos casamentos estão sendo desfeitos porque “deixou-se de amar”. As pessoas querem a mesma paixão dos temos de namorados, mas a paixão tem altos e baixos e quando acontece de estar em baixa, muitas vezes até por problemas hormonais, se chega a conclusão de que “o amor acabou” e busca-se aventuras para sentir de novo a paixão.

Assim também tem sido na dimensão espiritual. Desejamos o arrebatamento, a presença palpável, o coração transbordante. Só que Deus não age assim. Há momentos em que efetivamente por sua misericórdia e graça recebemos este preenchimento, mas é como uma antevisão do que experimentaremos no futuro. Aqui, neste mundo caído, estes momentos servem como pausa no monte da transfiguração para voltarmos a mergulhar sabendo que não podemos ser guiados pelo que vemos ou pelo que sentimos, mas pela fé.

Assim como os discípulos no monte da transfiguração que desejavam armar cabanas para fazer dali morada, assim somos nós. Mas o convite de Jesus não é que permaneçamos no monte da transfiguração e sim que caminhemos Nele. E esta caminhada vai a cada dia nos adestrando a entender que as emoções são boas, mas a fé é que é o firme fundamento das coisas que não vemos, que não sentimos, mas que esperamos por sabermos ser fiel Aquele que fez a promessa.

Caminhe nesta certeza, em breve suas emoções seguirão a sua decisão.

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Os olhos do Senhor estão sobre mim

“Desperta, desperta, veste-te da tua fortaleza, ó Sião; veste-te das tuas roupas formosas, ó Jerusalém, cidade santa, porque nunca mais entrará em ti nem incircunciso nem imundo. Sacode-te do pó, levanta-te, e assenta-te, ó Jerusalém: solta-te das cadeias de teu pescoço, ó cativa filha de Sião. Porque assim diz o Senhor: Por nada fostes vendidos; também sem dinheiro sereis resgatados.” (Is. 52:1-3)

Eu creio que o olhar de Deus sobre mim é tão profundo e especial quanto sobre cada um de nós, sem exceção. Sobre você!

Cada um de nós é alvo certo para onde os olhos do Deus Eterno se lançam, e sobre quem o Seu coração se derrama. Que coisa assombrosamente maravilhosa, não é verdade? Fica até difícil, em tantos momentos, podermos compreender tamanho amor, misericórdia e graça. Deus é muito crente mesmo!!!

Chova ou faça sol, mudem as estações, essa é uma verdade de Deus, uma realidade viva e acessível PARA TODO AQUELE QUE CRÊ! Para mim e pra você!

É simplesmente fantástico este senso de valor poder ser re-estabelecido, restaurado e resgatado por Deus dentro de nós, de maneira tão poderosa e eficaz.

É em gente como eu e você que Deus está confiando a conquista e a consolidação, nEle, e para Ele, dessa geração e dessa cidade, do Brasil e das nações da terra...

Homens e mulheres, de todas as idades, de toda raça, povo, tribo, língua e nação, conquistando esse poderosíssimo exército de valentes-adoradores-profetas-discípulos de Jesus para escrever a história da redenção e cura do Brasil até os confins da terra.

Porém, preste atenção:

1o) Não podemos fingir que isso é uma fantasia: Isto é real!

2o) Não podemos fingir que não é conosco: É conosco, sim!

3o) Não podemos adiar o processo de transformação, cura e libertação em nós: O tempo para isso tudo é HOJE!!

4O) Não podemos atrasar o relógio de Deus pra o cumprimento de Seu propósito: O tempo para isso tudo é HOJE!!

5o) Não podemos negar o chamado de Deus para nós nessa geração: Ouça Deus nos chamando!

Por isso, em o Nome de Jesus, eu declaro: Não desista: VAI, PROSSIGA PARA O ALVO, PARA O PRÊMIO DA SOBERANA vocação de Deus em Cristo Jesus! (Fp 3.14)

Retirado do site: www.adoracaoprofetica.com.br

Não temas.

Não há sentimento melhor do que estar ao lado do Senhor. É maravilhoso quando nos retiramos em louvor, consagração e oração e somos agraciados por sua presença; nossa vida recebe a vida do próprio Deus; transbordamos de tanta alegria, glória e regojizo e somos convencidos pela inexplicável sensação de que Ele está entre nós.

Quem não teve uma experiência dessas com Deus? No quarto, na sala, no trabalho, na faculdade ou na igreja, seja onde for, quem nunca se viu preenchido pela companhia do Espírito confortando, exortando, renovando e encorajando nossas vidas e moldando-as à Sua vontade?

Essas situações parecem confirmar e completar todo o conceito que temos da presença de Deus. Como disse, parece…

Esse trecho bíblico que tantas vezes se repete na Bíblia direcionado a pessoas diferentes, em lugares e circunstâncias diferentes não costuma nos vir à memória quando o Senhor “está entre nós”. Quando nossa adoração sobe, nossas orações rasgam os céus e estamos em comunicação direta com o Pai, a promessa que emana dele não é percebida por nós, pois, afinal, estamos vivenciando-a.

Isso não é difícil de entender quando nos voltamos para o contexto em que essas palavras eram – e são – proferidas pelo Senhor. Em sua totalidade, elas foram direcionadas a pessoas em desespero, que precisavam urgentemente de encorajamento, que estavam em profundo desânimo e vontade de recuar devido a terríveis problemas. Foi assim com Jeremias, Ezequias, Davi, Elias, Rute, Maria, Pedro, João, enfim, pessoas que por um momento se viram travadas por algum tipo de temor.

São esses momentos que o Senhor usa para ministrar em nós o caráter da sua Presença. Neles, aprendemos o que realmente significa ter a presença do Altíssimo. Erradamente achamos que sabemos discernir se Deus está ou não conosco. Julgamos Sua presença pela nossa capacidade de percebê-la e então sempre fazemos juízo errado quando nos vemos em meio a tribulações e provações, pois nesses momentos, nossas orações e petições parecem não sair de cima de nossas cabeças, nosso louvor insiste em não subir e nos vemos sozinhos, aparentemente abandonados e muitas vezes declaramos: “Deus não está comigo”. Ledo engano…

É justamente em meio a adversidades que Ela se mostra poderosa e acolhedora. Mesmo que não a percebamos, é ela que nos garante em pé. Quando tudo indica que vamos perder para o medo e a dor, o Senhor nos diz que não devemos temer e muito menos recuar e o porquê é simples: Ele está conosco. Essa é a maior e melhor de todas as garantias.

Sua presença está a nossa disposição na mesma medida sempre, independente se estamos no melhor ou pior momento de nossas vidas; se estamos fracos ou fortes ela nos segura do mesmo jeito. É igualmente surpreendente e maravilhoso ao que eu citei no inicio do texto quando tudo indica que estamos sós e o Senhor, por Seu Espírito, nos alerta: Estou contigo. Esse é o conceito de Presença que a Bíblia nos transmite e o único que devemos ter em mente.

Na cruz, isso foi definitivamente resolvido, pois “Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo” (2Co 5.19), isto é, estava restaurando sua presença em nós de uma vez por todas, retirando toda maldição que nos separava dele. Cristo se viu abandonado ali – Deus meu, por que me desamparaste? – para estarmos em eterna comunhão com o Pai.

Nossos sentimentos e nossas emoções são péssimos em perceber o Senhor por perto. Só a fé que faz, mesmo em momentos terríveis, nossa alma descansar e dizer: “Sim, Senhor, tu estás aqui”.

Não temas, amado.

“Eis que estou convosco até a consumação dos séculos.” (Mt 28.20.)

Cria em mim, hó Deus, um coração puro.


Espero que todos tenham vivido um verão maravilhoso! (e inverno, para aqueles que são do hemisfério sul). Londres foi maravilhosa neste verão - muita luz, uma abundância de visitantes, a igreja está viva, os parques estão cheios, e eu aproveitei o meu primeiro verão com muita diversão em companhia de crianças ativas. Dias felizes.

Neste Verão a escritura que remoeu em minha mente foi: Mateus 5:8 "Bem-aventurados os limpos de coração, porque verão a Deus."

Como cristã, assim como líder de louvor, alguém que está na frente das pessoas com a intenção de levá-las a presença de Deus, o estado do meu coração é crítico. A grande questão que continua é - "O meu coração está puro"?

Eu sei que parece básico e, talvez, depois de 11 anos liderando o louvor e a adoração e uma vida buscando conhecer a Deus, eu devo ter pregado sobre os puros de coração até agora - mas eu estou cada vez mais consciente de que quanto mais velha fico, mais meu coração torna-se ameaçado.

Parece que - quanto mais eu tenho, menos propensa estou a confiar em Deus, quanto mais experiência eu ganho; algumas vezes, menos dedicada fico à preparação, quanto mais eu conquisto, mais eu tenho a perder e é mais fácil começar inseguro. O risco é: a minha carne se torna mais capaz, a criança dentro de mim envelhece, e a vida fica mais complicada.

Salmo 24:3-4 "Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração, que não entrega a sua alma à falsidade, nem jura dolosamente."

Neste verão eu estive pensando sobre quando eu comecei a liderar o louvor e a adoração (não posso acreditar que são mais de 11 anos agora) e como eu me senti tão incapaz de ministrar. Eu não tinha nenhuma experiência, nenhuma idéia do que estava fazendo - mas eu tinha um coração tão apaixonado por Jesus, tão feliz em conhecê-LO que eu simplesmente não conseguia parar de cantar sobre Ele. Experiência e aprovação das pessoas eu nunca considerava um pré-requisito, eu era completamente dependente de Deus.

Eu sempre me surpreendia quando alguém me elogiava depois que eu ministrava o louvor, e pensava "Eu simplesmente não entendo como eu posso ser "boa" nisso, de fato foi Deus lá em cima ...". Eu estava tão feliz de estar no fundo da igreja adorando quanto na plataforma.

E realmente não me importava de ter qualquer tipo de posição ou reconhecimento, pois durante toda a semana eu simplesmente amei e adorei a Deus - Eu tinha acesso a ele no meu quarto, na praia e nas ruas.

Assim como uma criança (eu era uma criança, mesmo não pensando nisso!). Nada foi tão complicado. Poderia me entristecer, quando as pessoas perdiam o amor a Deus e se desligavam de sua comunidade da igreja, mas em minha semana eu não conseguia parar de falar de Jesus a todos aqueles que não o conhecia.

Aqui estou eu anos mais tarde, uma esposa, uma mãe e líder de "louvor e adoração" profissional. Eu ainda amo muito a Deus - de fato, Ele tem trabalho muito dentro de mim e por isso tenho mais para louvá-Lo. Ele tem sido tão gentil comigo e eu continuo apaixonada pela adoração e louvor ao Seu Nome.

Mas, devo dizer que, ao longo dos anos minha carne e meu espírito estão lutado, passando por ciclos de retenção e entrega - quanto mais eu ganho mais eu parecia segurar, tornando-se menos dependente Dele e mais dependente de minha própria experiência, da posição, da aprovação de homens, como se eu estivesse preocupada com "sucesso" etc, etc...

Salmos 51:10 "Cria em mim um coração puro, ó Deus, e renova um espírito firme dentro de mim."

Recentemente peguei um CD antigo que costumava ser um de meus favoritos quando eu era criança - "Waking up The NeighboNeighbours" (Acorde os vizinhos) do Bryan Adams. Eu costumava sempre brincar disso no meu quarto falando de todo coração "Everything I do... I do it for you". (Tudo eu faço... eu faço por você).

Essa foi a minha canção favorita de adoração... "Não há amor como o seu amor" Eu tão apaixonadamente derramarei o meu coração a Deus, ninguém estava vendo, ninguém escutava, ninguém se importou, e nem eu - Mas Deus estava lá .. Essa garotinha é a adoradora em mim - a menina que foi ungida por Deus (por alguma razão!). E que é a pessoa que eu quero que perdure ...

Como criança

Totalmente no amor em Sua Presença

Totalmente dependente Seu espírito

Totalmente entregue a Seus pés

Incapaz de fazer nada sem Ele.

Apaixonada por Ele durante toda semana

Capaz de ver por completo Sua Glória em todos os dias normais e magníficos que Ele me dá.

Quando eu pegar meu violão neste domingo, e ficar em frente a um microfone, eu quero que seja verdade o que eu canto, e não apenas palavras que soam bem.

Então, Deus, enquanto continuamos a servir o Senhor o nosso objetivo não é simplesmente sermos "nos tornar melhor no que fazemos", mas, sermos abençoados com um coração puro e capaz de vê-LO em tudo. Senhor, cria em nos um coração limpo, sem distrações, sem diluição e sempre adorando para uma platéia de um.

Fonte: www.worshipcentral.org

URGENTE PARA A IGREJA

copie e cole o link no seu navegdor e veja é Sério!
http://www.portaldoevangelho.com.br/mis/Web/site/DetalheProdutoDigital.aspx?ID_MODELO=181

Guarda o que tens.

Guarda o que tens - A frase acima é parte do versículo onze de Apocalipse capítulo três, o último livro da Bíblia. São palavras do Senhor Jesus dirigidas ao anjo da igreja que está em Filadélfia. As primeiras palavras do texto são “eis que venho sem demora…” e em seguida a advertência, “guarda o que tens…” Devemos refletir sobre esse assunto e extrair dele lições.

Ao meditar nessa frase, duas perguntas vêm a minha mente. Guardar o que? O que é que eu tenho? Cabe aqui um questionamento que cada um de nós deve fazer. Por isso pergunto, o que é que você tem? Há uma palavra que, acredito, pode trazer luz sobre essa questão: a palavra depósito.

Quando tivemos um encontro com Jesus, um verdadeiro milagre aconteceu. A cruz foi nosso ponto de encontro com Cristo onde recebemos o bom, abundante e completo depósito divino. A lista é extensa; porém, podemos destacar alguns elementos que representam esse depósito:

- Salvação

- Espírito Santo

- Palavra de Deus

- Amor

- Fé

- Esperança

- Dons

- Ministérios

Toda pessoa realmente convertida, se torna um depositário dessas riquezas divinas, as quais fazem dela, alguém mais que vencedor!

O apóstolo Pedro ensina: “Visto como o seu divino poder nos deu tudo o que diz respeito à vida e piedade… pelas quais ele nos tem dado grandíssimas e preciosas promessas,para que por elas fiqueis participantes da natureza divina…” – II Pe 1:3-4

Observe o que o texto diz: Ele nos deu TUDO!

Ao estabelecer a nova aliança, o Senhor prometeu dar um novo coração, tirar o coração de pedra e colocar um coração de carne, por em nós o seu Espírito, seus estatutos e fazer-nosandar neles – Ez 36:26-27.

A nova vida em Cristo proporciona todos esses benefícios, porém, infelizmente se apregoa um evangelho tão distante dessas verdades, capaz de “produzir” um “cristão” que mal sabe o que tem… Se esse “cristão” mal sabe o que tem, o que ele vai guardar?

Vivendo num mundo cujo sistema tenta sufocar o valor divino depositado em nós, devemos – lançar mão das armas da nossa milícia que são poderosas em Deus para destruição defortalezas – II Cor 10:4

– Fortalecer-nos no Senhor e na força do seu poder – Ef 6:10

– Orar em todo tempo com toda oração e súplica no Espírito – Ef 6:18

– Combater o bom combate, acabar a carreira, guardara fé – II Tim 4:7

Concluindo, quero encorajar você a não aceitar nenhum tipo de imposição do mundo, e recomendar as palavras de Paulo dirigidas a Timóteo. “Ó Timóteo, guarda o depósito que tefoi confiado…” – I Tim 6:20. “Guarda o bom depósito pelo Espírito Santo que habita em nós.” – II Tim 1:14



Deus os abençoe
Adhemar de Campos
http://www.adhemardecampos.com.br

Só o Senhor sonda os corações.

Eu estava atravessando um dos piores momentos de minha vida quando li este trecho. Não me recordo se já havia me convertido ou não. Mas sei que sofri um dos mais fortes impactos de minha vida ao dar-me conta de como eu havia sido insensata, ingênua e ignorante. Como eu não me dera conta ao lidar com as pessoas comuns de meu dia a dia, das verdades contidas nesta mensagem. Chorei amargamente, olhando para trás e compreendendo todas as tragédias que me haviam ocorrido, simplesmente por que eu ignorava algo tão fundamental sobre a natureza pecaminosa do ser humano.

"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! Porque será como a tamargueira no deserto, e não verá quando vem o bem; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável.

Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR. Porque será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro, e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão não se afadiga, nem deixa de dar fruto.

Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e perverso; quem o conhecerá? Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração e provo os rins; e isto para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações." (Jeremias 17:5-10)


Todos dizemos entender o que significa ter uma natureza pecadora, até porque para aceitar a Jesus é preciso compreender que o sacrifício que Ele fez por nós, foi para resgatar-nos do pecado. Mas será realmente que entendemos o que isso realmente significa?

Diariamente vejo pessoas tão arrasadas por decepções com filhos, parentes, esposo ou esposa, sócios, amigos e o que percebo é que elas se mostram totalmente surpreendidas por estes fatos e, chocadas, entregam-se ao sentimento de dor, como se fosse algo extraordinário, inesperado, inusitado. Não sei se me explico claramente. O que eu percebo é que intelectualmente dizemos entender o que significa ter um coração vendido ao pecado, mas na pratica nos relacionamos com os demais como se isso não existisse. Esperamos demais das pessoas, acreditamos demais, ignoramos a sua natureza fundamental.

O cristão está na caminhada de santificação, que começa no dia em que aceita a Jesus e tem um longo caminho a percorrer. Se nós tivermos conscientes de nossa condição de pecadores e da condição dos demais, penso que nos decepcionaríamos menos, nos protegeríamos melhor por sermos mais realistas, e aceitaríamos com mais serenidade as derrotas que fazem parte de nossa caminhada debaixo deste sol.

Já vi pessoas desistirem da fé porque se decepcionaram com um irmão da igreja, com o pastor, com o marido, com a amiga. Já vi pessoas pensarem em morrer por uma traição. Já vi pessoas adoecerem por que ajudaram alguém e foram vítimas da ingratidão, da traição, da mentira, do roubo, da calúnia.

Lembremos da passagem de Jesus quando cura os dez leprosos, mas somente um volta para agradecer. Porque teríamos tratamento melhor que o próprio Jesus que foi quem mais sofreu a ingratidão mesmo de seus companheiros mais próximos?

Mas Jesus convida-nos a amar nossos inimigos, aquelas pessoas que nos ferem. Claro que é difícil, mas Ele nos capacita na caminhada conseguiremos. Convêm, entretanto, estar conscientes de que o desgosto e a decepção não são a exceção neste mundo, mas a norma.

A esperança do cristão está baseada na palavra confiável de Jesus. Tenhamos bom ânimo na caminhada.

Rita Cytryn
Ministério Fruto do Espírito

Casa alugada!


Queridos irmãos que nos acompanham no blog! Graça e paz!


Aconteceu algo comigo e gostaria de compartilhar.


Estava no meu local de trabalho arrumando algumas coisas e um pouco chateada. E falando com Deus coloquei a cituação que estava passando. Minha casa estava sem água! Aff, que horror! Pode a té existir coisa pior que isso, mas no momento aquilo era o fim!


Em uma conversa com meu esposo, o Marcos, falamos sobre a hipótese de fazermos nossas refeições em outro local, em um restaurante bem aconchegante que tem aqui perto de nós, e nos mudarmos para um lugar mais afastado, então já ficaríamos direto para as progamações da noite em nossa igreja e nas aulas de músicas. Enfim, estaríamos em casa apenas para dormir.


Voltando ao arrumar o ambiente de trabalho estava falano com Deus isso, colocando minha preocupação nas mãos do Senhor, quando Ele com muito amor me disse: "Eu também não gosto de ir a minha casa (nosa vida) apenas de visita, ou apenas quando é preciso (dormir no meu caso), quero morar de verdade, e o preço já paguei por isso." Irmãos, já sabem o que aconteceu não é?! Fiquei atônita!


Medite nisso. quantas vezes chamamos o Senhor para estar em nossa vida apenas quando precisamos dele?


Fiquem com Deus. Bjo no coração!

Tem mais de Deus para você!


Joyce Cavalcanti

Líder do VdN

Disposição do coração

Olá queridos graça e paz!!!

Não costumo colocar meus textos aqui no blog do Ministério, mas estou pedindo a Deus que mude essa minha maneira de agir, quer acreditem ainda sou tímida para algumas coisas, ou melhor, não gosto de me expor ainda à algumas coisas! kkk

Mais vamos lá!

Estava me ditando na palavra do Senhor quando deu um estalo (rsrsr) em minha mente e me detive nesse texto em específico pedindo que Deus completasse a boa obra que ele começou. O texto, ou melhor os livros das Crônicas me chamam muito a atenção, e quero compartilhar com vocês hoje.

1 CR 22: 19 que diz: "Disponde, pois, agora o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao SENHOR vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santuário do SENHOR Deus, para que a arca da aliança do SENHOR, e os vasos sagrados de Deus se tragam a esta casa, que se há de edificar ao nome do SENHOR".

É desejo de Deus que a sua maravilhosa presença esteja conosco. No velho testamento Deus providenciou os sacrifícios de animais, para que o homem ao pecar, tivesse um meio de reconciliar-se com Ele. Mais tarde vemos que o próprio Cristo veio em carne, nos mostrando o caminho e Ele mesmo sendo a propiciação dos nossos pecados, rasgou o véu da separação do homem e Deus. E hoje, temos a doce presença do Espírito Santo, nosso companheiro, conselheiro e melhor amigo, prometido por Jesus, que nada mais é do que a ligação com o Pai.

Neste texto em questão vemos isso. Deus dizendo ao seu povo: "Dispoen-te, faça um esforço, se dedique, que eu quero habitar com vocês!" Vejamos alguns pontos:

1. Deus diz: "Faça alguma coisa, faça isso..." Muitas vezes nosso coração quer a presença de Deus, quer sentir seu fluir, mas estamos acomodados em nossa zona de conforto de negligência, queremos as bençãos e não o Senhor! Ou quando nos dispomos a fazer algo, não é aquilo que o Senhor quer que façamos! Tive uma experiência em minha vida, que estava tão sedenta de Deus que disse: "Vou jejuar tantos dias, me abster disso e daquilo para ter mais de Deus!" E na vardade ainda não tinha perguntado a Deus o que ele realmente queria que eu fizesse. Aqui vemos com Deus é bom, pois aqui vemos Ele mesmo dando a receita! Dizendo o que fazer! Veja:

"Disponde, pois, agora o vosso coração e a vossa alma para buscardes ao SENHOR vosso Deus; e levantai-vos, e edificai o santuário do SENHOR Deus..."

Dispor o coração, abrir o coração, sua mente para buscar ao Senhor. Dispor sua alma, seus sentimentos, suas motivações a busca ao Senhor e por fim edificar o santuário do Senhor, a nossa própria vida ao Senhor. Aleluias!!!!


2. "... para que a arca da aliança do SENHOR, e os vasos sagrados de Deus ..."

Deus claramente nos diz que se fizermos o que Ele nos manda fazer. Sem medo do que vão dizer ou pensar. Sem medo de se expor (rsrs), Ele mesmo estaria conosco. A sua presença, real, total, estaria conosco. Não estou falando de um sentir, não, estou falando de sua presença verdadeira, na vida, no dia a dia...


A arca da aliança representa sua presença real.

E mais! Não apenas isso, como se isso já não fosse suficiente, também estariam conosco os dons do seu Espírito Santo (os vasos sagrados)! Aleluias!!! a manifestação do seu Espírito o consolador fiel, aquele que nos testifica sobre o Pai estaria conosco, em nossa vida.

3. "... se tragam a esta casa, que se há de edificar ao nome do SENHOR."

Esta casa, meu querido irmão, é a sua vida, é a minha vida. É o nosso corpo, consagrado, morrendo a cada dia para si mesmo e sendo purificado, lavado e enxaquado por Cristo. É o mortificar a carne e as suas cuncupiciências, seus desejos, para que os desejos do coração de Deus se manifeste. É o tomar a sua cruz e seguir a Cristo. É o dizer não! ao desejo da alma e literalmente obrigá-la se preciso for a se submenter a vontade de Deus.

Meu desejo e minha oração é que a começar em mim, surja em toda terra, gente que decida viver desa maneira. Obedecendo ao Senhor, e desfrutando de sua vida.

Fiquem com Deus! Beijo no coração!

Tem mais de Deus para você, pode crer!



Joyce Cavalcanti

Líder do VdN

Relacionamento e Comunhão

Ultimamente, tenho digerido estas duas palavras e feito perguntas como "fizemos o nosso tempo de adoração, como o relacionamento de uma pessoa que vive com Deus, ou nós simplesmente inventamos uma performance espiritual?

Será que o nosso tempo de adoração promoveu um senso de comunhão dentro da igreja ou estamos permitindo que as pessoas tenham apenas "experiências individuais com Deus?"

Este tem sido um dos mais agitados anos de ministério em minha vida. Conferências, festivais, turnês, escrevendo e produzindo um projeto novo de adoração, mantendo corretamente minha adoração na igreja local, e sendo um marido, pai, filho de pais idosos, etc. Você pode se relacionar.

Muitos de vocês têm funções e horários semelhantes a cumprir. Por um lado, nos alegramos e somos estimulados diante oportunidades, por outro, podemos bater em uma parede de exaustão e ficarmos entorpecidos no fundo de nossas almas.

Eu sou grato pela luz (e de férias) no fim do túnel em breve. Mas aqui estão algumas coisas que eu tenho observado ultimamente.

Uma coisa que tenho notado nos últimos meses é que muitos de nós participamos desses eventos maravilhosos e somos muito inspirados nas noites das conferências, shows e performances.

Vivenciamos momentos nos altos lugares - na presença de Deus - com cristãos de origens e denominações muito variadas. Um sentimento muito forte de comunhão ocorre em tão pouco tempo por causa de vários fatores, incluindo, a graça e a presença de Deus, a fome espiritual dos participantes, e a liderança hábil de muitos dos ministros.

Mas depois volto para os companheiros da igreja local e, inadvertidamente, tento impor uma experiência de concerto em uma ministração às oito e meia da manhã. Eles olham para mim tipo "o que você está fazendo?" Não posso dizer quantas vezes já voltei de uma conferência de peso e, em vez de deixar o encontro escoar de dentro para fora, eu acabo tentando copiar o David Crowder, ou Hillsong United, ou quem quer que seja, e percebo que a experiência do concerto não se traduz em nossas igrejas em uma manhã de domingo.

Congressos de Adoração são eventos totalmente válidos e estimulantes, mas eles geralmente não traduzem a manhã de domingo.

Manhãs de domingo são mais que um "concerto das Nações Unidas".

Confesso que quando eu viajo com minha "banda de estrada", todos eles são músicos profissionais que vivem a vida fazendo música e tocando por muitos anos.

Mas quando volto para casa, para a minha "banda da igreja", que são constituídos principalmente por voluntários talentosos que servem desinteressadamente eles fazem um grande trabalho a cada semana e lideram nossa igreja local. Mas eles não são profissionais em tempo integral.

Para muitos de nós que ministramos, nossa esperança é que depois de 30 ou 40 minutos ou o tempo que for... Haja um sentido de conexão entre a congregação e o Senhor e uma ligação uns com os outros na sala. Facilitando o relacionamento entre o cristão e Deus, e criando um ambiente onde se sintam "seguros" e onde não estejam preocupados com o que o ministro pedirá que eles façam (todos os tipos de anormalidades, as ações constrangedoras - dependendo da tradição ou expressão confessional)

Nosso trabalho é ajudar os outros a adorarem, especialmente as pessoas que estão servindo atualmente a cada semana. Pedindo a Deus para nos dar o Seu coração pela comunidade que servimos. As pessoas que freqüentam minha congregação não querem ou precisam de uma performance. Eles precisam de conexão com Deus e uns com os outros. O nosso trabalho é facilitar o melhor que pudermos.

Paul Baloche é ministro na Comunidade Fellowship em Lindale, Texas-EUA, e é casado com Rita. Suas canções incluem ´Open the eyes of my heart´ (Abra os olhos do meu coração), ´(Hosanna, e ´Our God Saves´ (Nosso Deus Salva).

Fonte: www.worshipcentral.org

A Igreja Ester

Assim como o rei se inflamou de ira contra a rainha Vasti, creio que o Senhor está para se enfurecer e se inflamar de ira. Os tempos serão mais árduos, e o juízo irá começar pela Sua própria casa, a igreja. Esse dia está chegando como está escrito em Malaquias 3:17-18.

"Eles sarão meus, diz o Senhor dos Exércitos, minha possessão particular naquele dia que prepararei. Poupa-los-ei, como um homem poupa a seu filho, que o serve. Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio, entre o que serve a Deus e o que não serve."

A Igreja que sobreviverá a esses tempos que virão será a Igreja Ester. Uma Igreja que conquistou a atenção do amado.

Creio que esta Igreja dos últimos dias será a igreja que o Senhor declarou em Ester 2:17.

"O Rei amou Ester mais do que a todas as mulheres, e ela alcançou favor e aprovação mais do que as outras virgens."

O Senhor tem amado a nossa geração e tem liberado o seu favor e sua aprovação. Ele tem expectativas mais do que a todas as gerações, porque, quando há paixão assim, há favor. Somos uma geração profética e privilegiada, pois creio que somos a geração dos últimos dias.

Uma geração da Igreja Ester. Sabemos que antes que Ester se apresentasse ao rei, ela teria de completar doze meses de tratamento de beleza. Isso significa que temos que receber a unção a cada dia, para nos preparar para nos encontrar com o Rei.

Uma geração que se coloca em uma posição diferente de todas as outras do palácio. Uma geração que nada pode a não ser estar com o Rei. Somos chamados a não querer obter nada além da nossa paixão pelo nosso amado. Somos propriedade do nosso amado.

Temos o maior privilégio da história da Igreja, mas também a maior responsabilidade. Veja os olhos do Senhor se enchendo de lágrimas de alegria e de expectativas sobre nós. Sobre Ele recorre o clamor que move o Seu coração. Seremos nós a geração que irá se separar completamente e conquistaremos o coração do Rei

Sermos apaixonados por Deus e sermos santos e radicais contra o pecado não será apenas uma opção de nossa religião domingueira ou uma decisão de nossa denominação. É inerente a essa relação, é um princípio, é a única possibilidade.

Cantar canções de amor, deleitar em sua unção e desfrutar do Seu poder com salvação de almas, sinais, curas e maravilhas não será mais uma escolha, mas uma questão de sobrevivência espiritual. Somente os apaixonados e desesperados sobreviverão nessa próxima etapa da vida da Igreja. O avivamento não será conhecido como parte de nossos eventos e congressos, nos quais se usam nomes de homens de Deus como único intuito de atrair multidões, quando, na verdade, há interesses escondidos.

Não a glória de Deus, mas o fervor que queima dentro de nós será a única chama que nos impulsionará a continuarmos nesse caminho, pois, por se multiplicar a iniqüidade sobre a terra, o amor de muitos se esfriará.

Texto extraído do livro "A voz Profética" de Ricardo Robortella.

Fonte: www.clamor.com.br

Adoração como guerra

Precisamos entender que servir a Deus é uma guerra de adoradores. Essa verdade está implícita nas guerras do passado.



A vitória numa guerra era sempre creditada a algum deus!

Precisamos entender que servir a Deus é uma guerra de adoradores. Essa verdade está implícita nas guerras do passado. A vitória numa guerra era sempre creditada a algum deus! Tirar o povo de Israel do Egito com mão forte e poderosa destruindo a nação e o exército de Faraó foi a maneira que Deus encontrou para humilhar os deuses egípcios. Em 2 Reis 3.21 a 27, os reis de Israel tomam o profeta Eliseu e o levam a uma guerra contra o rei de Moabe. O rei de Moabe, ao ver que a batalha estava perdida, numa tentativa de ganhá-la, ofereceu 700 homens que usavam da espada. Todos morreram num só momento. Vendo que não podia vencer, sacrificou seu próprio filho sobre o muro da cidade. Chateados com o que viram, os israelitas deixaram de guerrear e voltaram ao seu país.

Na realidade, o rei de Moabe procedeu como faziam os povos da época. Sacrificou primeiramente os 700 homens, e como isso não bastasse para lhe dar a vitória, sacrificou seu próprio filho! Adoração envolve sacrifícios. O sacerdote oferecia primeiramente animais. Quando estes não lhe davam vitória, oferecia vidas humanas, começando por seus servidores, depois os membros da família e, por último a si mesmo em oferta!

Ora, sabemos que os “santos” adorados pelo país a fora não têm poder algum, mas por que se lhes atribuem tantos milagres? Pela adoração que lhes é prestada. O Diabo não tem tanto poder assim, mas a adoração é que concede autoridade a ele e aos demônios! Creio que a decisão de Josué resume o que quero afirmar: “Escolham a quem vocês vão servir, porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15).

É uma guerra de deuses! Os sacerdotes pagãos davam a vida a favor de seus senhores!

Adoração envolve sacrifícios. O sacerdote oferecia animais, depois vidas humanas, depois seus servidores, e por último oferecia-se a si mesmo como oferta!

Adoração concede “autoridade” aos demônios e ao Diabo!

1. A guerra contra amaleque (Ex 17.8-16).

2. Josué socorre os gibeonitas que são salvos pelo Senhor, com grande chuva de pedra! (Js 10).

3. O último suspiro de Sansão foi também uma revanche contra Dagon deus dos filisteus (Jz 16.23).

4. Os filisteus colocaram a arca de Deus no templo de Dagon. Era uma espécie de conquista! O “nosso deus” ganhou a guerra! (1 Sm 5.1-7). Depois foi levada para Gate (v. 8). E a cidade foi castigada. Depois Ecron (v.10). A prova de que era guerra de deuses é que em Quiriate-Jearim a arca foi acolhida e não houve praga alguma!

5. Outro exemplo. Os filisteus vieram contra Israel e Samuel orou e veio chuva de trovões e pedras (1 Sm 7.7-13).

6. As grandes guerras terminavam em festas e em honra aos deuses. Foi assim na luta entre Davi e Golias (1 Sm 17.31-53) em que um ameaçou o outro em nome de seu deus.

7. Os filisteus pegaram a cabeça de Saul como triunfo de seu Deus sobre o deus de Israel (1 Sm 31.9).

8. Noutra ocasião quando Davi saiu à batalha contra os filisteus Deus lhe deu um sinal fazendo um estrondo sobre a copa das amoreiras (1 Cr 14. 8-12). Outra vez, os deuses entravam na batalha, nesse caso, o Deus de Israel contra o dos filisteus! E assim em toda a Bíblia. Nesse sentido, a adoração a Deus o enaltece e o faz sobrepujar os inimigos! Por isso Davi exclama no Salmo 138: “Na presença dos deuses, a ti cantarei louvores”.

9. Deus de montes e de vales! Essa foi a disputa entre Israel e os sírios (1 Rs 20.23-28). Os sírios achavam que Israel ganhava a guerra porque Deus só vencia nos montes, e precisava ser testado nos vales!

10. Senaqueribe invade Judá (2 Rs 18.19 a 19.1-37). A disputa do deus mais poderoso: Rabsaqué: - 18.19-37, 32-34. Só ele desafia ao Deus de Israel. Isaías: 19.5-7: O Deus de Israel irá intervir! O resultado: O exército da Assíria é derrotado e seu rei morto enquanto adorava o deus que desafiou a Jeová! (19.35-37).

11. Guerra de adoradores no livro de Apocalipse. (a) Ap 6.9-10 c/ 16.7: As almas dos que morreram porque adoraram a Deus. (b) Ap 6.12-17: o temor dos reis da terra. (c) Ap 8.1-5: As orações dos santos são respondidas nas manifestações da natureza! (d) Ap 13.11-18. Definindo os adoradores pelo sinal na testa e na mão. Etc.

12. Salmo 149.5-9 – A característica deste Salmo é que os altos louvores de Deus estejam nos lábios do povo, e nas suas mãos espada de dois gumes para: exercer vingança entre as nações; castigo sobre os povos; meter os reis em cadeias; os nobres em grilhões de ferro; e fazer cumprir contra eles a sentença já escrita!

13. Salmo 138 : “Na presença dos deuses a Ti cantarei louvores!”.

V - Percepção para ver e ouvir o mundo espiritual:

A) O mundo espiritual está presente em tudo o que fazemos (2 Co 10.3-7). "Embora vivamos na carne, não batalhamos segundo a carne...".

1) "Discernir espíritos" é função no mundo espiritual (1 Co 12.10).

2) O adorador consegue "ver" o mundo espiritual (Ef 1.18; Fp 1.9)

3) Será que podemos ser como Eliseu? (2 Rs 6.12-13 descobrindo os segredos do rei da Síria?) ou quando estava com Geazi? (2 Rs 5.26).

4) Aías e a mulher de Jeroboão (1 Rs 14).

5) João via os seres celestes e terrestres movendo-se em adoração.

Paulo viu a natureza gemendo (Rm 8.21-23).


Pr João A. de Souza
Retirado do site: www.adorar.net

Expressões Físicas Durante Louvor


Pular. Gritar. Erguer as mãos. Bradar. Correr. Dançar por horas seguidas. O que é certo? Qual o limite? Como devemos reagir? Será que eu também devo?

Bem, estas são muitas das perguntas que temos. Geralmente ficamos com um ‘pé atrás’, quando vemos as coisas acontecendo durante o louvor e adoração. E realmente a nossa atenção é cativada pelo que os nossos olhos estão vendo.

A pergunta de muitos é: o que tem fundamento bíblico e o que não tem? Como sei Onde é o limite? Existe limite???

Analisemos algo. Existem mais de 50 palavras no original para a palavra LOUVOR. E todas elas, realmente todas, sem exceção, são verbos que transmitem a idéia de AÇÃO. O louvor nunca é algo contemplativo, meditativo, em silêncio. Ou seja, em outras palavras, se você diz estar louvando, você tem que estar exercendo alguma ação com seu corpo ou voz. Por exemplo, a palavra Barak, significa louvar, reverenciar, bendizer (‘diz bem de...’).

A palavra Yadah, significa, confessar com mãos levantadas. Zamar, por sua vez, quer dizer fazer melodia, ou dedilhar com cordas. Temos também Shabach, que é aclamar em alta voz, glorificar com louvor. Uma das palavras que mais gosto é Halal, que significa fazer barulho, fazer um claro e brilhante som, celebrar, PARECER TOLO!!!

E então? Como pode? Essas palavras só têm sentido quando colocamos em prática. Quando olhamos para um irmão, e ele está rolando, caído no chão, rindo, correndo pelo templo, ou pulando feito louco, por que é que muitas vezes nós o julgamos??? A palavra nos manda fazer barulho, nos manda levantar um glorioso louvor, e para isso, poderemos até parecer tolos. O nosso louvor tem que ser claro e brilhante: “Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor” (Sl. 66:8).

Algo distintivo sobre louvor é que ele TEM QUE SER EXPRESSO, seja através de canto, dança, instrumentos, gritos, proclamação etc... Ou seja, ele tem uma natureza e forma extrovertidas. Meditação não é louvor.

Se você estiver assentado, observando, quieto, ou imóvel, você não estará louvando. Você pode até estar adorando (e na próxima matéria estaremos falando sobre as palavras originais traduzidas como adoração), mas não está LOUVANDO!

E para terminar, quero deixar algumas razões pelas quais devemos louvar:

1) Porque somos ordenados a faze-lo. (Sl. 150:1)

2) Porque Deus habita no meio dos louvores. (Sl. 22:3)

3) Há poder no louvor (Sl. 149:6).

4) Porque é bom louvar a Deus (Sl. 92:1; Sl. 135:3)

5) Porque fomos criados para isso (I Pd. 2:9; Is. 43:21)

6) Acima de tudo, porque ELE É DIGNO E MERECEDOR! (Sl. 48:1; Ap. 4:11)

Nós louvamos a Deus quando nos achegamos a Ele. Quando Ele se achega à nós, então nossa única reação é adorar! Louvor é o que fazemos para que Ele venha! Adoração é o que fazemos quando Ele se manifesta!

Louvor nos traz à presença de Deus! Adoração responde à presença de Deus!

Portanto, abra sua boca aí mesmo onde você está! Que os altos louvores do Senhor sejam ouvidos em sua vida!!!

Que Deus te abençoe muito!


A serviço do Rei, olhando para o alto
Raquel Emerick
http://www.ministerioalem.com

Adoração

Muitos têm barreiras quanto à adoração. Muitos acham exagero, que não há necessidade de se expressar com intensidade, pular, dançar, gritar, pois Deus vê mesmo o coração. Vamos analisar alguns trechos bíblicos e ver o que a bíblia tem a nos dizer quanto a tudo isso.

Celebrai com júbilo ao Senhor, todas as terras; Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante Dele com cânticos Sl 100:1-2

A palavra celebrar vem do hebraico ruwa que quer dizer gritar, aclamar, fazer barulho forte; e com júbilo vem do hebraico renahnah que significa cântico, grito de alegria e voz de gozo. Percebemos através deste texto que devemos nos apresentar diante do Senhor com regozijo, barulho festivo. O verbo está no imperativo, portanto é uma ordenança (Celebrai!).

Por que nossos cultos muitas vezes parecem mais um funeral? Muitas vezes as pessoas prestam louvor a tanta coisa: pessoas, futebol, etc. Pulam, colocam as mãos para o alto, cantam, gritam... Mas quando chegam na casa de Deus dizem: olha a reverência. Reverência é você se achegar diante de Deus com coração puro e vida de santidade e não ficar imóvel diante do mover do Senhor!

Nossa adoração a Deus é limitada pelo grau de conhecimento que temos Dele. T. Tenney.

Vamos ver outros textos.

Davi dançava com todas as suas forças diante do Senhor.. (2 Samuel 6:14)

Então a virgem se alegrará na dança, e também os jovens e os velhos; tornarei o seu pranto em júbilo e os consolarei; transformarei em regozijo a sua tristeza. Saciarei de gordura a alma dos sacerdotes, e meu povo se fartará com a minha bondade, diz o Senhor (Jeremias 31:13)

O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo (Sofonias 3:17) (He will rejoice over you with singing - Ele se regozijará ao seu redor cantando).

Temos que ter liberdade em nos expressar para o Senhor, ele já tirou de nós o jugo do pecado, éramos filhos da perdição e hoje somos feitos justiça de Deus. Alegremo-nos e regozijemo-nos nEle! Temos que valorizar o buscar diligente da face do Senhor, os momentos com Deus, a busca sedenta por Sua glória! Jamais devemos nos acostumar, nos acomodar. Devemos querer mais! Devemos ser maduros na fé e crianças de Deus.

"A plenitude humana é o maior obstáculo para a plenitude espiritual" T. Tenney.

Muitos cristãos estão tão acostumados de lidar com a presença do Senhor, o brilho nos olhos já não é mais o mesmo, o prazer se transformou em fardo... Voltemos ao primeiro amor e à prática das primeiras obras! Voltemos a nos apaixonar ardentemente pelo Senhor! Deus não está interessado no meu cargo, meu título, há quanto tempo estou dentro da igreja... Deus está à procura de adoradores (João 4:23)! Servos apaixonados!

Deus abençoe
Fred Arrais / Flávia Arrais
http://www.fredarrais.com.br