Gratidão, coração adorador.



Ser grato é demonstrar reconhecimento pelo favor recebido, mas nem sempre isto é comum, porque quase sempre o que observamos é ingratidão, óbvio, existem exceções, principalmente quando lemos a sagrada escritura, encontramos diversos casos que nos serve de exemplo, pessoas que se tornaram adoradores porque souberam ser gratos.

A história dos dez leprosos narrado no evangelho de Lucas cap. 17:11-19. Onde todos procuraram Jesus buscando a cura da lepra, todos foram curados, no entanto, só um, agora ex-leproso voltou para agradecer "E um deles, vendo que estava são voltou glorificando a Deus em alta voz; e lançou-se aos seus pés" (vs 15,16). Ele reconheceu e foi grato pelo favor recebido, o resultado desta gratidão gerou adoração, quando ele lançou-se aos pés de Jesus. Creio que só existirá verdadeira adoração quando houver nos corações o sentimento de gratidão a Deus pelos seus feitos em nosso favor mesmo sem merecermos, para que isto aconteça, precisamos tomar algumas atitudes:

Reconhecer os feitos de Deus no passado - o que não é muito comum nos dias atuais, muitos buscam a Deus desesperadamente nos momentos de necessidades, porém, depois que alcançam o favor dele em seu benefício, esquecem. A palavra de Deus mostra-nos que devemos sim, ser gratos pelo favor recebido, isso foi o que Davi fez e orientou o povo também a fazer quando trouxe a arca da aliança de volta à tenda "lembrai-vos das maravilhas que fez, de seus prodígios, e dos juízos da sua boca;" (I Cr. 16:12). Em outro texto encontramos um povo que retornava do cativeiro babilônico dizendo: "Grandes coisas fez o senhor por nós e por isso estamos alegres" (Sl. 126:3), em ambos os casos, percebemos a manifestação de gratidão ao reconhecerem os feitos de Deus, e por isso poderão adorar.

Reconhecer o cuidado de Deus no presente - muitos não valorizam o tempo presente porque são ingratos para com Deus, acham que são suficientemente capazes para dispensarem o cuidado de Deus em seu favor, com isso, atribuem algumas conquistas a se próprio. Samuel nos dá o exemplo de gratidão, soube ser grato ao reconhecer o cuidado de Deus, fez questão de demonstrar isso quando enfrentou os filisteus e obteve vitória, tributou isso a Deus e como prova ergueu um altar entre Mizpá e Sem, e chamou "ebenézer; porque até aqui nos ajudou o Senhor" (I Sm. 7:12). Ebenézer significa pedra de ajuda. Portanto, não esqueçamos o cuidado de Deus em nosso favor, porque ele trabalha por aqueles que nele esperam. Lembremo-nos do que escreveu o profeta Isaías a respeito do cuidado de Deus por nós: "porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: não temas, eu te ajudo" (Is. 41:13).

Reconhecer a direção de Deus para nosso futuro - quem realmente crer em Deus sabe que ele é fiel e cumpre seus propósitos em sua vida, mesmo que esteja passando circunstâncias adversas, crê. Jó em meio a todas as adversidades reconheceu que Deus estava na direção e tinha um futuro vitorioso para ele, ao ponto de dizer: "porque eu sei que o meu redentor vive, e por fim se levantará em meu favor" (Jó 19:25), Prosseguiu firme reconhecendo que Deus era com ele, e crendo que o melhor de Deus para sua vida ainda estava por vir. "E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mas do que o primeiro" (Jó 42:12). Enquanto para muitos o futuro traz incertezas e inseguranças, nós temos a garantia na palavra do Senhor, o Salmo 48 traz com eficácia tremenda um grande reconhecimento da direção de Deus para o nosso futuro, o salmista se expressa sobre isto da seguinte maneira: "porque este Deus é nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até a eternidade" (Sl. 48:14).

Podemos concluir que só os corações gratos a Deus desenvolvem estas atitudes, reconhecendo os feitos de Deus no passado, gozando do cuidado no presente, e assim, tendo certeza do futuro, então será gerado em nós o coração de verdadeiros adoradores que se prostram diante do pai que é digno de ser adorado. AMÉM!

Salmo 67



1. DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.)

2. Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.

3. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

4. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.)

5. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

6. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará.

7. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

Veja o versículo 1: esta é uma grande oração! "Senhor, tem piedade de nós! Abençoe-nos! Faça seu rosto brilhar sobre nós! "Essas são três grandes coisas para orar. Senhor marca minha vida com sua graça, sua bênção, e seu rosto brilhe sobre mim! Eu oro isso pela minha própria vida, pela minha família e por minha igreja, a graça de Deus, a bênção do Céu, e a luz do seu rosto dissipando toda a escuridão.

Mas veja o versículo 2: Há um propósito de expansão: "Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação." Deus quer que os seus caminhos sejam conhecidos em toda a terra, Ele quer que a Sua salvação seja conhecida entre toda tribo, toda língua. Seu "caminho" é a sua natureza, seu coração, sua inclinação, seu querer. Existe uma bela palavra hebraica que foi relacionada com um arqueiro preparando seu arco. Se um homem pegar um ramo de árvore e começar a prepará-lo para ser usado como um arco, a primeira coisa que ele vai fazer é observar a "curva" do ramo. A madeira tem naturalmente uma certa curva, e isso era chamado de "caminho" do arco.

Esta é a mesma palavra usada em Provérbios 22, Ensina a criança no "caminho" em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Meus quatro filhos são todos únicos um para com o outro. Eles são todos semelhantes em alguns aspectos, mas diferentes em outros. Um, por exemplo, é muito atlético e corajoso, o outro é muito meticuloso e tímido, e ainda a outra é descontroladamente social e histérica! Cada um dos meus filhos tem seu próprio jeito, e minha esperança como pai é observar as suas naturais "inclinações" e treiná-los no que Deus os criou para ser, ao invés de tentar forçá-los em tornar-se algo de acordo com meus próprios sonhos equivocados.

É espantoso pensar que, Deus quer que todos nós - e o mundo - conheçamos Seu caminho! Seu coração, Sua natureza, Suas paixões e tendências. Para realmente se conhecer alguém é necessário conhecer todas estas coisas (e muito mais), e é precisamente o que Deus quer conosco. Ele quer que realmente O conheçamos, para que nós, então, ajudemos todos os confins da terra fazer o mesmo.

De volta ao nosso Salmo. Deus nos abençoe, para que seu caminho seja conhecido ... Assim como Ele se propôs a fazer em Gênesis 12 com Abraão e Israel ("Eu vou te abençoar e fazer de você uma bênção"), Ele ainda quer fazer em e através de nós.

Eu nunca parei de clamar a Deus por Sua benção. Nem você deveria. Nunca se arrependerá de bater e buscar a Deus por Sua graça para descanso em sua vida, em sua família e em sua igreja. Nunca seja tímido ao pedir a Deus que a luz de Sua face brilhe em sua vida! Lembre-se, Deus quer te abençoar muito mais do que você poderia querer ser abençoado por ele. Ele é a fonte de toda a bênção, a Primavera de toda a minha alegria, o Doador da vida e o Pai das luzes. Ele tem prazer em abençoar seus filhos.

E, no entanto, alguns temem orar esse tipo de oração, chamando de egoísta a si mesmo. Se o versículo 2 não estivesse ligado ao versículo 1 eu não poderia ver isso, mas a meu ver, estamos clamando pela bênção de Deus; porque além da bênção de Deus, o que mais temos para dar a alguém e mais ainda às nações? Além do próprio Deus, o que realmente temos a oferecer a alguém? Assim, clamemos por mais d´Ele! Mais do céu, mais de Sua presença e do Espírito. Jesus não veio apenas para nos dar vida, Ele veio para nos dar uma a vida cheia! Vida abundante. A idéia de abundância implica "mais do que o necessário." É isso mesmo. Deus quer dar a você mais do que você precisa, porque não é só para você, e não é só sobre você. Ele te dá em abundância para que você possa, por sua vez, dar abundantemente.

Os versículos 3-5 descrevem todos os povos, louvando a Deus, isso é tudo sobre Ele, e aí entramos no versículo 6: Então a terra produzirá o seu fruto ...

Maravilhoso! Não apenas as nações, mas toda a criação aguarda a presença e a luz de Deus. Até mesmo a terra produzindo sua colheita está ligada à bênção de Deus caindo sobre nós, o nosso envolvimento na divulgação de seu Reino até os confins da terra e finalmente as nações oferecendo sua adoração ao Cordeiro. Há muito mais do que ecologia em jogo aqui! Assim como a terra foi amaldiçoada pelo pecado do homem, e a maldição removida por Jesus Cristo, agora a fertilidade do planeta em si é ainda influenciada pela difusão do Evangelho. Deus está restaurando todas as coisas, e nossa adoração tem um papel.

O salmo termina voltando onde tudo começou, e numa linguagem mais extraordinária do que eu poderia sonhar. Ele aponta para a natureza tríplice do nosso Deus, e conclui com o Reino de Deus alcançando toda a terra: Deus, o nosso Deus, nos abençoará Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

Amém Senhor. Que assim seja em nossa geração.






Por: Aaron Keyes

Oferta de Louvor



O louvor é algo maravilhoso, pois nos proporciona momentos de profunda comunhão com o Pai. Não podemos, contudo, supor que o seu coração fique satisfeito apenas com nossas palavras e cânticos ou com os nossos dízimos e ofertas. Tudo isso é importante e agrada a Deus, mas pode perder todo o seu valor, se não for coerente como nosso modo de vida.

- Nossas ações podem inutilizar o louvor e a oferta.

No capítulo 4 de Gênesis, observamos que Caim realizou um culto ao Senhor e, pouco depois, matou seu irmão. De que valeu a oferta de Caim? Nada. Por isso o Senhor diz em Mateus 5:23-24: "Se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta." É preciso haver coerência entre o nosso relacionamento com o Pai e o relacionamento com os irmãos.

- Nossas palavras contra o próximo podem inutilizar o louvor e a oferta.

Com a mesma língua bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens (Tg.3.9). Não pode existir este tipo de contradição na vida daquele que louva ao Senhor. Fofoca, maledicência, pragas e maldições, não podem ser achados na boca de um adorador do Pai.

- Nossas omissões podem inutilizar o louvor e a oferta.

Não basta deixar de fazer o mal. Precisamos praticar o bem (Is.1.16-17). O que Deus deseja é que, além do louvor, estejamos dispostos para o serviço, para a ação em benefício do próximo, principalmente daqueles que, juntamente conosco, invocam o nome do Senhor (Gál.6.10).

Nós, que somos ministros de louvor, podemos ter o ilusório sentimento de "dever cumprido" pelo fato de entoarmos cânticos ao Senhor, mas existe muito mais que devemos fazer fora das portas do templo.

Na parábola do bom samaritano (Lc.10.30-37), Jesus mencionou um levita que, vendo um homem caído na estrada, passou de largo. Aquele ministro estava indo ou voltando de Jerusalém, onde cumpria suas obrigações religiosas no templo judaico e, no meio do caminho, perdeu a oportunidade de socorrer um necessitado. É verdade que cada um de nós não tem condições de socorrer a todos os que estão caídos pela estrada da vida, mas, podemos ajudar alguém. Podemos ajudar um filho de Deus e assim, estaremos completando o nosso culto e trazendo regozijo ao coração do Pai.

Naquele relato, Jesus é o observador onipresente. Ele vê o assalto, a indiferença de cada pessoa e o amor do bom samaritano. É claro que Jesus também vê o que se faz dentro do templo, mas ele está nos repreendendo pelo que fazemos ou deixamos de fazer no meio do caminho.

O erro do levita foi o mesmo do sacerdote. Ambos já se sentiam satisfeitos com os ritos religiosos, mas o Senhor queria mais: uma vida que demonstrasse o amor a Deus e ao próximo. Aqueles que agirem assim, serão recompensados pelo Pai.

"Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes." (Mateus 25.34-40).

Propósito no Louvor



"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade." (Salmo 115.1)

O poder do louvor está condicionado, entre outros fatores, ao propósito que temos ao realizá-lo. Para quem é o nosso louvor? Para quê entoamos nossos cânticos?

A prática religiosa está sempre envolvida pelo risco de se tornar pecaminosa e profana. Isto acontece porque a motivação e o propósito podem estar contaminados ou desviados do seu legítimo alvo.

O profeta Zacarias escreveu a respeito de alguns sacerdotes que sempre jejuavam no quinto e sétimo meses do ano, e isto foi feito durante setenta anos. O Senhor lhes questionou: "Acaso foi mesmo para mim que jejuastes? Ou quando comeis e quando bebeis, não é para vós mesmos que comeis e bebeis?" (Zc.7.5-6). Tal pergunta, partindo da boca de Deus, fere como espada. Contudo, o Senhor estava apenas mostrando a verdade a respeito de uma religiosidade inútil. Aqueles sacerdotes estavam jejuando para si mesmos e isto não tinha nenhum valor. Semelhantemente, os fariseus do Novo Testamento, oravam, jejuavam e davam esmolas com o propósito de serem vistos e glorificados pelos homens. Tais ações religiosas não tinham nenhum poder espiritual e seu único efeito era a "boa" impressão que causavam nas outras pessoas (Mt.6.1-5, 16-18).

Isto nos faz questionar todos os nossos atos relacionados a Deus. São feitos mesmo para ele? Ou estamos preocupados em agradar ao público? Estamos buscando nosso próprio prazer? Será que o nosso interesse está no deleite que a música proporciona ao corpo e à alma? Se for assim, nosso propósito está errado.

É verdade que algumas músicas têm mensagens que se destinam aos participantes da reunião. São canções evangelísticas ou didáticas, feitas para alcançar o público. Isto é correto e necessário. Contudo, precisamos estar conscientes de que o propósito do nosso louvor deve ser agradar o coração de Deus. O público está em segundo lugar. Se pudermos agradá-lo enquanto louvamos ao Senhor, ótimo, mas não deve ser esta a nossa preocupação e prioridade.

Muitas pessoas se dedicam ao louvor com o propósito de buscarem glória para si mesmas. Ocorre o mesmo fenômeno na música popular, onde a glória alcançada pelos cantores é tanta, que eles são chamados de "ídolos". E mesmo quando o cantor evangélico não está buscando tal glória, ela lhe é oferecida constantemente. É preciso então um cuidado extremo, pois estamos diante do risco da idolatria. Isto ocorre quando o homem é adorado no lugar de Deus. É incrível imaginarmos que isso pode acontecer em cultos evangélicos! Mas não foi isso mesmo que aconteceu no céu, quando Lúcifer, que participava do louvor ao Senhor, desejou a glória para si mesmo? (Is.14.12-15; Ez.28.13). O apóstolo Paulo advertiu Timóteo, mostrando que os que trabalham na obra do Senhor correm o risco de cair na mesma condenação do Diabo (I Tm. 3.6). Deus não dá a sua glória nem a divide com ninguém (Is.42.8). Vemos então que o assunto, além de sério, é muito grave.

No livro de Atos, temos o exemplo do rei Herodes, que, ao ser louvado pela multidão, não deu glória a Deus. Tomou para si toda a honra e por isso foi devorado por vermes (At.12.23). Nabucodonozor, por motivo semelhante, foi humilhado e passou a pastar como os animais (Dn.4.25).

Oremos por aqueles que estão em lugar de destaque na igreja do Senhor Jesus. Não sejamos seus adoradores, pois, além de pecarmos contra o Senhor, estaremos colocando em risco o ministério e a vida dos nossos irmãos.

Outra ameaça que ronda o ministério de louvor é o interesse financeiro. Nossa relação com o dinheiro é sempre necessária e perigosa. É como a relação com o fogo. Ele faz parte da nossa vida, mas pode nos levar à morte.

A obra do Senhor precisa de recursos e isso faz com que o dinheiro seja elemento presente e importante. O problema acontece quando o dinheiro passa a ser o objetivo da obra. Se vamos realizar o louvor com o objetivo de lucro, estamos errados. O obreiro é digno do seu salário, mas a obra não deve ser feita visando o salário. E sempre que a remuneração puder ser renunciada, melhor para a obra e para a glória de Deus. Aquele que trabalha na obra de Deus apenas por interesse financeiro é o mercenário (João 10.12-13), semelhante à prostituta, que se entrega por dinheiro, ou à carpideira, que recebe pagamento para chorar pelo morto.

O comércio das gravações evangélicas tem crescido muito. O dinheiro que vem daí pode ser usado para missões e setores diversos da obra de Deus e isto pode ser maravilhoso. O comércio não é, em si mesmo, errado, mas traz consigo uma série de riscos, pois também representa ameaça ao legítimo propósito do louvor. Aquele que grava apenas para a obtenção de lucro pessoal, está desvirtuando o objetivo do louvor. Jesus expulsou do templo aqueles que ali estavam para obter vantagem financeira, embora estivessem vendendo animais para o sacrifício ao Senhor (Mt.21.12). É bom lembrarmos que o “comércio” contribuiu para a condenação de Satanás (Ez.28.5-6). A Babilônia, em Apocalipse, também é condenada por misturar religião e comércio. Devido à sua cobiça, chegou a vender as almas dos homens. (Ap.18).

Quanto ao propósito do louvor, a diferença entre o certo e o errado não é aparente. Cada ministro deve julgar a si mesmo neste assunto. Desejamos que aqueles que louvam não o façam por vanglória ou por cobiça. O pecado não serve como motivação do louvor. Seria um grande paradoxo.

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus" (I Cor.10.31).

"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Col.3.17).

“Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas” (Apc.4.10-11).