TER EXPERIÊNCIA COM DEUS É FUNDAMENTAL

Em nossa caminhada com Deus, o que marca nossa vida com ele, são as experiências que temos.

Falar de Deus é maravilhoso.
Sentir a presença é magnífico.
Mas, ter experiência é fundamental.



Vejamos 2º Samuel 6. 20-23

Davi era alguém que tinha experiências com o Senhor aqui vemos o relato de como Davi trazia a arca do Senhor de volta à Jerusalém. Depois de todo acontecido, ele volta a sua casa vemos uma cena bem interessante.

Mical, esposa de Davi, talvez apenas ouvisse falar do Senhor, mas conhecê-lo? Ela era o tipo de pessoa, que podia estar ao lado do Senhor, sem ao menos percebê-lo. Precisamos tomar cuidado com a síndrome de Mical. Vamos aos cultos, ouvimos a palavra, nos alegramos com os louvores, mas, quando se busca essência da vida de Deus em nós, não é encontrada.

Davi sabia o que era estar a sós com Deus, sabia o que significa estratégia do céu! Precisamos nos voltar para vivermos mais a vontade do Senhor em nossas vidas.

Não podemos ter o mesmo fim de Mical, que por não conhecer o Senhor e desprezar as coisas de Deus, morreu estéril. Não podemos estar tão perto, e ao mesmo tempo tão longe de Deus.

Conhecer o Senhor é a meta de todo adorador.


Ensina-me

Meditando no Salmo 119

Toda a bíblia é fonte de vida e eficaz para todo aquele que a busca. Seja em que tempo for sempre poderemos ter resposta, direção, conforto, confronto, cura e correção na palavra de Deus. Porém sempre buscamos mais a palavra quando estamos confusos, aflitos ou com algum tipo de problema. Não deveria ser assim, mas muitas vezes é isso que acontece.

No capitulo 119 do livro de Salmos encontramos vários pedidos, mas o principal deles é: ENSINA-ME!
Como essa pedido é importante na vida de qualquer pessoa.

Ensina-me a te obedecer
Ensina-me a confiar em ti
Ensina-me a estar pronto
Para aprender um pouco mais...

Deus sempre estará disposto a nos ensinar seus princípios e ordenanças e isso tudo para o nosso bem. Os resultados de nossa maturidade vem do quanto aprendemos com o Senhor. Até na nossa vida de adoração ao Senhor está atrelada ao quanto d’Ele temos aprendido. Louvar-te-ei com retidão de coração quando tiver aprendido os teus justos juízos. Salmos 119:7

Pense nisso. há um ensinamento profundo e maravilhoso da parte de Deus em cada situação que você estiver passando. Disponha-se na presença do Senhor e tenha lições tremendas de vida e espirituais em Deus.

Ministração do Pr Marcos ELias na Rede Jovem IBCJ

Zaqueu

Lucas 19:1-10
1 E, TENDO Jesus entrado em Jericó, ia passando.
2 E eis que havia ali um homem chamado Zaqueu; e era este um chefe dos publicanos, e era rico.
3 E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.
4 E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali.
5 E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.
6 E, apressando-se, desceu, e recebeu-o alegremente.
7 E, vendo todos isto, murmuravam, dizendo que entrara para ser hóspede de um homem pecador.
8 E, levantando-se Zaqueu, disse ao Senhor: Senhor, eis que eu dou aos pobres metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, o restituo quadruplicado.
9 E disse-lhe Jesus: Hoje houve salvação nesta casa, pois também este é filho de Abraão.
10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

Esta história se passou em Jericó. Jericó era um importante centro comercial, onde um chefe de cobradores de impostos facilmente podia ficar rico. Zaqueu era um cobrador de impostos e, além disso, roubava o povo cobrando mais do que devia, e mais, Zaqueu era o chefe dos cobradores, com isso ele era desprezado pelas autoridades religiosas daquela cidade.
Mais Zaqueu era sedento, ele era rico, mais tinha algo dentro dele de sua casa e de sua família que não era preenchido.

Para alcançar objetivos elevados em Deus, é preciso superar obstáculos. Tudo o que é valioso requer mais dedicação. "..e Zaqueu subiu em uma figueira..." (v.4) 4 E, correndo adiante, subiu a um sicômoro para o ver; porque havia de passar por ali.

Então quer saber qual é o valor que a sua família tem pra você observe o que você tem dedicado a ela.
A vida de Deus o amor de Deus e a presença de Deus sempre serão proporcionais à nossa procura por Ele. "..Zaqueu procurava ver quem era Jesus..." (v.3) 3 E procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, pois era de pequena estatura.

Deus não está indiferente ao esforço que você está fazendo para ter uma boa família, uma família estruturada, pode ser que você até consiga, mais se a base não for Jesus o teu esforço será em vão. Mais se você levar Jesus para sua casa hoje o esforço não será mais só seu, haverá uma conspiração Divina em favor da sua família. E assim como Zaqueu ouviu Jesus chamar pelo seu nome" (v.5) 5 E quando Jesus chegou àquele lugar, olhando para cima, viu-o e disse-lhe: Zaqueu, desce depressa, porque hoje me convém pousar em tua casa.

Nesta noite Jesus quer chamar o nome da sua família.

Zaqueu foi surpreendido por Deus. Para quem buscava apenas ver, acabou hospedando o Senhor em sua casa, ou seja, recebeu além do que esperava.

Zaqueu não sabia onde estava o verdadeiro problema na sua casa na sua família, Talvez você pense que o seu problema seja dinheiro, drogas, alcoolismo, adultério, separação. Também são problemas muito sério mais o verdadeiro problema é a falta de Jesus no seu lar na sua família. Tudo vai se encerrar quando Jesus entrar na sua casa.

Com Jesus na sua casa as adversidades podem até acontecer mais você estará firmado na verdade que é Cristo. Quando você levar Jesus para sua casa e para sua família, haverá no reino do espirito uma conspiração divina ao teu favor e ao favor da tua família. Porque Deus ama Familia.
A atitude de uma única pessoa pode trazer a manifestação da presença de Deus de forma tão extraordinária, marcando a vida da família para sempre.

Hoje você pode levar Jesus para sua casa!

Você ama sua família?

Então convide Jesus para entrar em sua casa e em sua família!

Faça o que Zaqueu fez sem medo de se expor de chamar a atenção, O que Zaqueu fez, resultou em:
"Hoje houve salvação nessa casa..." (v.9)"

Você pode ser o "Zaqueu" para sua casa hoje!!

Louvando a Fidelidade

As benignidades do SENHOR cantarei perpetuamente; com a minha boca manifestarei a tua fidelidade de geração em geração. Sl 89:1
Olá queridos!

Esses dias tem sido de muito trabalho e também de muitas alegrias. Muita correria e assuntos a resolver para o lançamento do nocco primeiro CD Pai de Amor e que foi lindo. Sou suspeita para falar de como foi. Mas com toda certeza posso falar da FIDELIDADE de Deus sobre mim esses dias.

Foram dias de muitos afazeres. Buscar CD, fechar material de divulgação e etc. Foram dias também de muitas guerras. Guerras por dentro e guerras por fora. Apesar de todos os acontecimentos Deus de forma extraordinária e muiton visível foi nos direcionando e determinando muita coisa ao nosso redor e dentro de mim.

A noite do lançamento foi expetacular! Deus se moveu de forma livre e trouxe muita restauração e vida naquela Rede Jovem. minha oração em todo o momento era de que o Senhor fosse exaltado em cada cituação da noite. Em cada louvor, cada coreografia, cada palavra, no meu coração, era para agradar ao Senhor. Não queria que os meus planos, sonhos e emoções interferissem na vontade do Senhor.

O resultado foi mil vezes mais exelente do que eu poderia imaginar. Deus em sua fidelidade me surpreendeu e me mpstrou como ele verdadeiramente é um Pai de Amor. 

Quando buscamos agradar e exaltar as Senhor acima das circunstâncias e sentimentos ele nos surpreende de maneira a vermos o quanto ele pode fazer mais e melhor do que poderíamos imaginar.

Gratidão, coração adorador.



Ser grato é demonstrar reconhecimento pelo favor recebido, mas nem sempre isto é comum, porque quase sempre o que observamos é ingratidão, óbvio, existem exceções, principalmente quando lemos a sagrada escritura, encontramos diversos casos que nos serve de exemplo, pessoas que se tornaram adoradores porque souberam ser gratos.

A história dos dez leprosos narrado no evangelho de Lucas cap. 17:11-19. Onde todos procuraram Jesus buscando a cura da lepra, todos foram curados, no entanto, só um, agora ex-leproso voltou para agradecer "E um deles, vendo que estava são voltou glorificando a Deus em alta voz; e lançou-se aos seus pés" (vs 15,16). Ele reconheceu e foi grato pelo favor recebido, o resultado desta gratidão gerou adoração, quando ele lançou-se aos pés de Jesus. Creio que só existirá verdadeira adoração quando houver nos corações o sentimento de gratidão a Deus pelos seus feitos em nosso favor mesmo sem merecermos, para que isto aconteça, precisamos tomar algumas atitudes:

Reconhecer os feitos de Deus no passado - o que não é muito comum nos dias atuais, muitos buscam a Deus desesperadamente nos momentos de necessidades, porém, depois que alcançam o favor dele em seu benefício, esquecem. A palavra de Deus mostra-nos que devemos sim, ser gratos pelo favor recebido, isso foi o que Davi fez e orientou o povo também a fazer quando trouxe a arca da aliança de volta à tenda "lembrai-vos das maravilhas que fez, de seus prodígios, e dos juízos da sua boca;" (I Cr. 16:12). Em outro texto encontramos um povo que retornava do cativeiro babilônico dizendo: "Grandes coisas fez o senhor por nós e por isso estamos alegres" (Sl. 126:3), em ambos os casos, percebemos a manifestação de gratidão ao reconhecerem os feitos de Deus, e por isso poderão adorar.

Reconhecer o cuidado de Deus no presente - muitos não valorizam o tempo presente porque são ingratos para com Deus, acham que são suficientemente capazes para dispensarem o cuidado de Deus em seu favor, com isso, atribuem algumas conquistas a se próprio. Samuel nos dá o exemplo de gratidão, soube ser grato ao reconhecer o cuidado de Deus, fez questão de demonstrar isso quando enfrentou os filisteus e obteve vitória, tributou isso a Deus e como prova ergueu um altar entre Mizpá e Sem, e chamou "ebenézer; porque até aqui nos ajudou o Senhor" (I Sm. 7:12). Ebenézer significa pedra de ajuda. Portanto, não esqueçamos o cuidado de Deus em nosso favor, porque ele trabalha por aqueles que nele esperam. Lembremo-nos do que escreveu o profeta Isaías a respeito do cuidado de Deus por nós: "porque eu, o Senhor teu Deus, te tomo pela tua mão direita; e te digo: não temas, eu te ajudo" (Is. 41:13).

Reconhecer a direção de Deus para nosso futuro - quem realmente crer em Deus sabe que ele é fiel e cumpre seus propósitos em sua vida, mesmo que esteja passando circunstâncias adversas, crê. Jó em meio a todas as adversidades reconheceu que Deus estava na direção e tinha um futuro vitorioso para ele, ao ponto de dizer: "porque eu sei que o meu redentor vive, e por fim se levantará em meu favor" (Jó 19:25), Prosseguiu firme reconhecendo que Deus era com ele, e crendo que o melhor de Deus para sua vida ainda estava por vir. "E assim abençoou o Senhor o último estado de Jó, mas do que o primeiro" (Jó 42:12). Enquanto para muitos o futuro traz incertezas e inseguranças, nós temos a garantia na palavra do Senhor, o Salmo 48 traz com eficácia tremenda um grande reconhecimento da direção de Deus para o nosso futuro, o salmista se expressa sobre isto da seguinte maneira: "porque este Deus é nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até a eternidade" (Sl. 48:14).

Podemos concluir que só os corações gratos a Deus desenvolvem estas atitudes, reconhecendo os feitos de Deus no passado, gozando do cuidado no presente, e assim, tendo certeza do futuro, então será gerado em nós o coração de verdadeiros adoradores que se prostram diante do pai que é digno de ser adorado. AMÉM!

Salmo 67



1. DEUS tenha misericórdia de nós e nos abençoe; e faça resplandecer o seu rosto sobre nós (Selá.)

2. Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação.

3. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

4. Alegrem-se e regozijem-se as nações, pois julgarás os povos com eqüidade, e governarás as nações sobre a terra. (Selá.)

5. Louvem-te a ti, ó Deus, os povos; louvem-te os povos todos.

6. Então a terra dará o seu fruto; e Deus, o nosso Deus, nos abençoará.

7. Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

Veja o versículo 1: esta é uma grande oração! "Senhor, tem piedade de nós! Abençoe-nos! Faça seu rosto brilhar sobre nós! "Essas são três grandes coisas para orar. Senhor marca minha vida com sua graça, sua bênção, e seu rosto brilhe sobre mim! Eu oro isso pela minha própria vida, pela minha família e por minha igreja, a graça de Deus, a bênção do Céu, e a luz do seu rosto dissipando toda a escuridão.

Mas veja o versículo 2: Há um propósito de expansão: "Para que se conheça na terra o teu caminho, e entre todas as nações a tua salvação." Deus quer que os seus caminhos sejam conhecidos em toda a terra, Ele quer que a Sua salvação seja conhecida entre toda tribo, toda língua. Seu "caminho" é a sua natureza, seu coração, sua inclinação, seu querer. Existe uma bela palavra hebraica que foi relacionada com um arqueiro preparando seu arco. Se um homem pegar um ramo de árvore e começar a prepará-lo para ser usado como um arco, a primeira coisa que ele vai fazer é observar a "curva" do ramo. A madeira tem naturalmente uma certa curva, e isso era chamado de "caminho" do arco.

Esta é a mesma palavra usada em Provérbios 22, Ensina a criança no "caminho" em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Meus quatro filhos são todos únicos um para com o outro. Eles são todos semelhantes em alguns aspectos, mas diferentes em outros. Um, por exemplo, é muito atlético e corajoso, o outro é muito meticuloso e tímido, e ainda a outra é descontroladamente social e histérica! Cada um dos meus filhos tem seu próprio jeito, e minha esperança como pai é observar as suas naturais "inclinações" e treiná-los no que Deus os criou para ser, ao invés de tentar forçá-los em tornar-se algo de acordo com meus próprios sonhos equivocados.

É espantoso pensar que, Deus quer que todos nós - e o mundo - conheçamos Seu caminho! Seu coração, Sua natureza, Suas paixões e tendências. Para realmente se conhecer alguém é necessário conhecer todas estas coisas (e muito mais), e é precisamente o que Deus quer conosco. Ele quer que realmente O conheçamos, para que nós, então, ajudemos todos os confins da terra fazer o mesmo.

De volta ao nosso Salmo. Deus nos abençoe, para que seu caminho seja conhecido ... Assim como Ele se propôs a fazer em Gênesis 12 com Abraão e Israel ("Eu vou te abençoar e fazer de você uma bênção"), Ele ainda quer fazer em e através de nós.

Eu nunca parei de clamar a Deus por Sua benção. Nem você deveria. Nunca se arrependerá de bater e buscar a Deus por Sua graça para descanso em sua vida, em sua família e em sua igreja. Nunca seja tímido ao pedir a Deus que a luz de Sua face brilhe em sua vida! Lembre-se, Deus quer te abençoar muito mais do que você poderia querer ser abençoado por ele. Ele é a fonte de toda a bênção, a Primavera de toda a minha alegria, o Doador da vida e o Pai das luzes. Ele tem prazer em abençoar seus filhos.

E, no entanto, alguns temem orar esse tipo de oração, chamando de egoísta a si mesmo. Se o versículo 2 não estivesse ligado ao versículo 1 eu não poderia ver isso, mas a meu ver, estamos clamando pela bênção de Deus; porque além da bênção de Deus, o que mais temos para dar a alguém e mais ainda às nações? Além do próprio Deus, o que realmente temos a oferecer a alguém? Assim, clamemos por mais d´Ele! Mais do céu, mais de Sua presença e do Espírito. Jesus não veio apenas para nos dar vida, Ele veio para nos dar uma a vida cheia! Vida abundante. A idéia de abundância implica "mais do que o necessário." É isso mesmo. Deus quer dar a você mais do que você precisa, porque não é só para você, e não é só sobre você. Ele te dá em abundância para que você possa, por sua vez, dar abundantemente.

Os versículos 3-5 descrevem todos os povos, louvando a Deus, isso é tudo sobre Ele, e aí entramos no versículo 6: Então a terra produzirá o seu fruto ...

Maravilhoso! Não apenas as nações, mas toda a criação aguarda a presença e a luz de Deus. Até mesmo a terra produzindo sua colheita está ligada à bênção de Deus caindo sobre nós, o nosso envolvimento na divulgação de seu Reino até os confins da terra e finalmente as nações oferecendo sua adoração ao Cordeiro. Há muito mais do que ecologia em jogo aqui! Assim como a terra foi amaldiçoada pelo pecado do homem, e a maldição removida por Jesus Cristo, agora a fertilidade do planeta em si é ainda influenciada pela difusão do Evangelho. Deus está restaurando todas as coisas, e nossa adoração tem um papel.

O salmo termina voltando onde tudo começou, e numa linguagem mais extraordinária do que eu poderia sonhar. Ele aponta para a natureza tríplice do nosso Deus, e conclui com o Reino de Deus alcançando toda a terra: Deus, o nosso Deus, nos abençoará Deus nos abençoará, e todas as extremidades da terra o temerão.

Amém Senhor. Que assim seja em nossa geração.






Por: Aaron Keyes

Oferta de Louvor



O louvor é algo maravilhoso, pois nos proporciona momentos de profunda comunhão com o Pai. Não podemos, contudo, supor que o seu coração fique satisfeito apenas com nossas palavras e cânticos ou com os nossos dízimos e ofertas. Tudo isso é importante e agrada a Deus, mas pode perder todo o seu valor, se não for coerente como nosso modo de vida.

- Nossas ações podem inutilizar o louvor e a oferta.

No capítulo 4 de Gênesis, observamos que Caim realizou um culto ao Senhor e, pouco depois, matou seu irmão. De que valeu a oferta de Caim? Nada. Por isso o Senhor diz em Mateus 5:23-24: "Se estiveres apresentando a tua oferta no altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai conciliar-te primeiro com teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta." É preciso haver coerência entre o nosso relacionamento com o Pai e o relacionamento com os irmãos.

- Nossas palavras contra o próximo podem inutilizar o louvor e a oferta.

Com a mesma língua bendizemos a Deus e amaldiçoamos os homens (Tg.3.9). Não pode existir este tipo de contradição na vida daquele que louva ao Senhor. Fofoca, maledicência, pragas e maldições, não podem ser achados na boca de um adorador do Pai.

- Nossas omissões podem inutilizar o louvor e a oferta.

Não basta deixar de fazer o mal. Precisamos praticar o bem (Is.1.16-17). O que Deus deseja é que, além do louvor, estejamos dispostos para o serviço, para a ação em benefício do próximo, principalmente daqueles que, juntamente conosco, invocam o nome do Senhor (Gál.6.10).

Nós, que somos ministros de louvor, podemos ter o ilusório sentimento de "dever cumprido" pelo fato de entoarmos cânticos ao Senhor, mas existe muito mais que devemos fazer fora das portas do templo.

Na parábola do bom samaritano (Lc.10.30-37), Jesus mencionou um levita que, vendo um homem caído na estrada, passou de largo. Aquele ministro estava indo ou voltando de Jerusalém, onde cumpria suas obrigações religiosas no templo judaico e, no meio do caminho, perdeu a oportunidade de socorrer um necessitado. É verdade que cada um de nós não tem condições de socorrer a todos os que estão caídos pela estrada da vida, mas, podemos ajudar alguém. Podemos ajudar um filho de Deus e assim, estaremos completando o nosso culto e trazendo regozijo ao coração do Pai.

Naquele relato, Jesus é o observador onipresente. Ele vê o assalto, a indiferença de cada pessoa e o amor do bom samaritano. É claro que Jesus também vê o que se faz dentro do templo, mas ele está nos repreendendo pelo que fazemos ou deixamos de fazer no meio do caminho.

O erro do levita foi o mesmo do sacerdote. Ambos já se sentiam satisfeitos com os ritos religiosos, mas o Senhor queria mais: uma vida que demonstrasse o amor a Deus e ao próximo. Aqueles que agirem assim, serão recompensados pelo Pai.

"Então dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai. Possuí por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo; porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me. Então os justos lhe perguntarão: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber? Quando te vimos forasteiro, e te acolhemos? ou nu, e te vestimos? Quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos visitar-te? E responder-lhes-á o Rei: Em verdade vos digo que, sempre que o fizestes a um destes meus irmãos, mesmo dos mais pequeninos, a mim o fizestes." (Mateus 25.34-40).

Propósito no Louvor



"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória, por amor da tua benignidade e da tua verdade." (Salmo 115.1)

O poder do louvor está condicionado, entre outros fatores, ao propósito que temos ao realizá-lo. Para quem é o nosso louvor? Para quê entoamos nossos cânticos?

A prática religiosa está sempre envolvida pelo risco de se tornar pecaminosa e profana. Isto acontece porque a motivação e o propósito podem estar contaminados ou desviados do seu legítimo alvo.

O profeta Zacarias escreveu a respeito de alguns sacerdotes que sempre jejuavam no quinto e sétimo meses do ano, e isto foi feito durante setenta anos. O Senhor lhes questionou: "Acaso foi mesmo para mim que jejuastes? Ou quando comeis e quando bebeis, não é para vós mesmos que comeis e bebeis?" (Zc.7.5-6). Tal pergunta, partindo da boca de Deus, fere como espada. Contudo, o Senhor estava apenas mostrando a verdade a respeito de uma religiosidade inútil. Aqueles sacerdotes estavam jejuando para si mesmos e isto não tinha nenhum valor. Semelhantemente, os fariseus do Novo Testamento, oravam, jejuavam e davam esmolas com o propósito de serem vistos e glorificados pelos homens. Tais ações religiosas não tinham nenhum poder espiritual e seu único efeito era a "boa" impressão que causavam nas outras pessoas (Mt.6.1-5, 16-18).

Isto nos faz questionar todos os nossos atos relacionados a Deus. São feitos mesmo para ele? Ou estamos preocupados em agradar ao público? Estamos buscando nosso próprio prazer? Será que o nosso interesse está no deleite que a música proporciona ao corpo e à alma? Se for assim, nosso propósito está errado.

É verdade que algumas músicas têm mensagens que se destinam aos participantes da reunião. São canções evangelísticas ou didáticas, feitas para alcançar o público. Isto é correto e necessário. Contudo, precisamos estar conscientes de que o propósito do nosso louvor deve ser agradar o coração de Deus. O público está em segundo lugar. Se pudermos agradá-lo enquanto louvamos ao Senhor, ótimo, mas não deve ser esta a nossa preocupação e prioridade.

Muitas pessoas se dedicam ao louvor com o propósito de buscarem glória para si mesmas. Ocorre o mesmo fenômeno na música popular, onde a glória alcançada pelos cantores é tanta, que eles são chamados de "ídolos". E mesmo quando o cantor evangélico não está buscando tal glória, ela lhe é oferecida constantemente. É preciso então um cuidado extremo, pois estamos diante do risco da idolatria. Isto ocorre quando o homem é adorado no lugar de Deus. É incrível imaginarmos que isso pode acontecer em cultos evangélicos! Mas não foi isso mesmo que aconteceu no céu, quando Lúcifer, que participava do louvor ao Senhor, desejou a glória para si mesmo? (Is.14.12-15; Ez.28.13). O apóstolo Paulo advertiu Timóteo, mostrando que os que trabalham na obra do Senhor correm o risco de cair na mesma condenação do Diabo (I Tm. 3.6). Deus não dá a sua glória nem a divide com ninguém (Is.42.8). Vemos então que o assunto, além de sério, é muito grave.

No livro de Atos, temos o exemplo do rei Herodes, que, ao ser louvado pela multidão, não deu glória a Deus. Tomou para si toda a honra e por isso foi devorado por vermes (At.12.23). Nabucodonozor, por motivo semelhante, foi humilhado e passou a pastar como os animais (Dn.4.25).

Oremos por aqueles que estão em lugar de destaque na igreja do Senhor Jesus. Não sejamos seus adoradores, pois, além de pecarmos contra o Senhor, estaremos colocando em risco o ministério e a vida dos nossos irmãos.

Outra ameaça que ronda o ministério de louvor é o interesse financeiro. Nossa relação com o dinheiro é sempre necessária e perigosa. É como a relação com o fogo. Ele faz parte da nossa vida, mas pode nos levar à morte.

A obra do Senhor precisa de recursos e isso faz com que o dinheiro seja elemento presente e importante. O problema acontece quando o dinheiro passa a ser o objetivo da obra. Se vamos realizar o louvor com o objetivo de lucro, estamos errados. O obreiro é digno do seu salário, mas a obra não deve ser feita visando o salário. E sempre que a remuneração puder ser renunciada, melhor para a obra e para a glória de Deus. Aquele que trabalha na obra de Deus apenas por interesse financeiro é o mercenário (João 10.12-13), semelhante à prostituta, que se entrega por dinheiro, ou à carpideira, que recebe pagamento para chorar pelo morto.

O comércio das gravações evangélicas tem crescido muito. O dinheiro que vem daí pode ser usado para missões e setores diversos da obra de Deus e isto pode ser maravilhoso. O comércio não é, em si mesmo, errado, mas traz consigo uma série de riscos, pois também representa ameaça ao legítimo propósito do louvor. Aquele que grava apenas para a obtenção de lucro pessoal, está desvirtuando o objetivo do louvor. Jesus expulsou do templo aqueles que ali estavam para obter vantagem financeira, embora estivessem vendendo animais para o sacrifício ao Senhor (Mt.21.12). É bom lembrarmos que o “comércio” contribuiu para a condenação de Satanás (Ez.28.5-6). A Babilônia, em Apocalipse, também é condenada por misturar religião e comércio. Devido à sua cobiça, chegou a vender as almas dos homens. (Ap.18).

Quanto ao propósito do louvor, a diferença entre o certo e o errado não é aparente. Cada ministro deve julgar a si mesmo neste assunto. Desejamos que aqueles que louvam não o façam por vanglória ou por cobiça. O pecado não serve como motivação do louvor. Seria um grande paradoxo.

"Portanto, quer comais, quer bebais, ou façais qualquer outra coisa, fazei tudo para glória de Deus" (I Cor.10.31).

"E tudo quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai" (Col.3.17).

“Os vinte e quatro anciãos prostravam-se diante do que estava assentado sobre o trono, e adoravam ao que vive pelos séculos dos séculos; e lançavam as suas coroas diante do trono, dizendo: Digno és, Senhor nosso e Deus nosso, de receber a glória e a honra e o poder; porque tu criaste todas as coisas, e por tua vontade existiram e foram criadas” (Apc.4.10-11).

Experimentando mais de Deus - Parte 1




Tenho aprendido um princípio importante de como podemos provar mais de Deus no capítulo seis de Isaías, onde lemos acerca de uma fortíssima experiência dele com Deus. A vida cristã é progressiva (Pv 4.18) e Deus quer que provemos cada vez mais de sua presença. Esta experiência de Isaías foi um momento em sua vida onde ele galgou um degrau a mais no seu relacionamento com Deus.

“No ano da morte do rei Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo, santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua glória. As bases do limiar moveram-se à voz do que clamava, e a casa se encheu de fumaça. Então disse eu: Ai de mim! Estou perdido! porque sou homem de lábios impuros, habito no meio dum povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! Então um dos serafins voou para mim trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; com a brasa tocou a minha boca, e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado o teu pecado Depois disto ouvi a voz do Senhor que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”. (Isaías 6.1-8)

O impacto no profeta foi tamanho que ele declarou ser um homem de lábios impuros no meio de um povo de impuros lábios. Só que quando lemos os cinco capítulos anteriores de seu livro, vemos uma forte mensagem contra o pecado. Não enxergamos este Isaías de lábios impuros que ele descreve, apenas o Isaías “profeta”. Mas quando provamos mais de Deus passamos a enxergar o quanto ainda precisamos do Senhor e de seu tratamento em nossas vidas.

Todos precisamos deste nível de experiência. Não que a visão em si vá se repetir a cada um de nós, mas precisamos provar mais de Deus a ponto de enxergarmos nossa miséria e entrarmos num novo nível em Deus. Isaías recebeu um toque purificador em seus lábios, pois foi justamente aí que ele confessou ser falho; e passou a ter uma nova consciência do chamado de Deus para o serviço (v.8).

NO ANO EM QUE MORREU O REI UZIAS

Na ocasião em que Deus começou a falar fortemente ao meu coração através deste texto, comecei a me indagar o que levou o profeta a ter tal experiência. A Bíblia diz que “tudo quanto foi escrito, para nosso ensino foi escrito” (Rm 15.4). Diz também que “estas coisas lhe sobrevinham como exemplos, e foram escritas para advertência nossa” (1 Co 10.11). Portanto, a experiência de Isaías não é apenas um relato histórico, mas um ensino prático para nós hoje. E enquanto indagava sobre o que o levou a ter tal experiência, Deus vivificou diante dos meus olhos a frase: “no ano em que morreu o rei Uzias”. Estou certo de que ela não era apenas uma referência cronológica da experiência, mas a descrição simbólica de sua causa. Isaías podia apenas ter dito em que ano do reinado de Jotão, filho de Uzias, isto aconteceu, pois este começou a reinar antes de seu pai morrer. Mas não se tratava apenas de um referencial no calendário, e sim de uma figura importante no ensino que receberíamos.

Isaías profetizou durante o reinado de quatro reis. Uzias foi o primeiro deles, o que nos faz concluir que nesta época ele era ainda bem jovem. E na condição de jovem, provavelmente era um admirador do rei Uzias, pois ele foi um dos reis que mais deu vitórias a Israel em toda a sua história; provavelmente, como um general de guerra sua fama tenha ficado apenas atrás de Davi. A nação respeitava e amava este homem que lhe havia devolvido a glória e o prestígio. O relato bíblico deixa claro o sucesso que este homem desfrutou governando a nação:

“Saiu e guerreou contra os filisteus, e quebrou o muro de Gate, o de Jabne e o de Asdode; e edificou cidades no território de Asdode, e entre os filisteus. Deus o ajudou contra os filisteus e contra os arábios que habitavam em Gur-Baal, e contra os meunitas. Os amonitas deram presentes a Uzias, cujo renome se espalhara até a entrada do Egito, porque tinha se tornado em extremo forte. Também edificou Uzias torres em Jerusalém, à Porta da Esquina, à porta do Vale e à Porta do Ângulo, e as fortificou. Também edificou torres no deserto, e cavou muitas cisternas, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas; tinha lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos fertéis, porque era amigo da agricultura. Tinha também Uzias um exército de homens destros nas armas, que saíam à guerra em tropas, segundo o rol feito pelo escrivão Jeiel, e Maaséias, oficial, sob a direção de Hananias, um dos príncipes do rei. O número total dos cabeças da famílias, homens valentes, era de dois mil e seiscentos. Debaixo das suas ordens havia um exército guerreiro de trezentos e sete mil e quinhentos homens, que faziam a guerra com grande poder, para ajudar o rei contra os inimigos. Preparou-lhes Uzias, para todo o exército, escudos, lanças, capacetes, couraças e arcos, e até fundas para atirar pedras. Fabricou em Jerusalém máquinas, de invenção de homens peritos, destinadas para as torres e cantos das muralhas, para atirarem flechas e grandes pedras; divulgou-se a sua fama até muito longe; porque foi maravilhosamente ajudado, até que se tornou forte”. (2 Crônicas 26.6-15)

Uzias foi um líder respeitado e admirado. E podemos afirmar com toda a certeza, que o jovem profeta o admirava. Mas foi somente quando morreu o rei natural, carnal, que seus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos. Há um princípio espiritual aqui. Somente quando morreu o rei Uzias é que os olhos de Isaías se abriram para a revelação de Deus como rei. Ele viu o Senhor assentado num trono, o lugar de autoridade dos reis. Ele viu as orlas de seu manto real enchendo todo o templo. Mas para que pudesse ver o rei espiritual, o carnal teve que morrer. Esta é uma figura profética. Se queremos ver o Rei, entrando numa nova experiência com Deus, primeiro Uzias tem que morrer em nossas vidas.

Experimentando mais de Deus - Parte 2

O QUE UZIAS SIMBOLIZA

O rei Uzias figura este comportamento que temos denunciado desde o primeiro capítulo deste livro, de querer usar Deus como um trampolim para receber aquilo que se deseja, sem um forte senso de compromisso, de aliança com Deus. Ele começou corretamente, mas depois demonstrou o que de fato estava em seu coração.

“Ele fez o que era reto perante o Senhor, segundo tudo que fizera Amazias, seu pai. Propôs-se buscar a Deus nos dias de Zacarias, que era entendido nas visões de Deus; nos dias em que buscou ao Senhor, Deus o fez prosperar”. (2 Crônicas 26.4,5)

O texto bíblico diz que “ele foi maravilhosamente ajudado (pelo Senhor) ATÉ QUE se tornou forte”(v.15). Esta expressão “até que” nos mostra que a partir de então Deus já não era necessário para ele, pois já chegara onde queria. Uzias é o retrato do sentimento que há no coração de todos os que buscam ao Senhor por interesse, apenas para alcançar o que querem. Tão logo Uzias alcançou o sucesso, Deus se tornou descartável para ele. E assim são tantos que se dizem cristãos! Sei o que estou falando. Nestes últimos anos de pastoreamento tenho percebido o quanto isto ocorre no meio do rebanho.

É só chegar a época do vestibular e a moçada se “converte”. Depois que entram na universidade se esquecem que serviam a Deus e correm atrás do pecado. Quando querem namorar e precisam da “benção de Deus” então, nem se fala! Mas depois que foram “abençoados” voltam as costas ao Senhor e vão para a cama com a “benção” que receberam.

Tenho visto as pessoas chegarem à igreja porque precisavam de restauração familiar e, quando isto aconteceu, não havia mais nem sombra delas! Outros necessitavam de restauração financeira, outros de cura, e assim por diante… E quando recebiam o que queriam, Deus já não era mais tão importante. Isto acontece porque o ser humano é egoísta por natureza. Sua carne o leva a pensar somente em si mesmo.

Se não ensinarmos estas verdades, iremos falhar e ver muitos outros falhando também. É preciso confrontar o coração com a verdade da Palavra. E se quebrantar diante de Deus. Veja o comportamento de Uzias:

“Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso”. (2 Crônicas 26.16)

O rei Uzias é símbolo e figura da auto-suficiência, do orgulho, e da falta de compromisso com Deus. Representa aquele tipo de pessoa para quem Deus é apenas um amuleto. Representa aquele tipo de crente que não corresponde com Deus e suas intervenções, pois é egoísta e só pensa em si mesmo.

Uzias tem que morrer se queremos ver a glória do Senhor e entrar numa dimensão mais profunda de intimidade com ele. Somente quando Uzias morre (e falo sobre deixar esta atitude que ele teve) é que veremos o Rei, o Senhor dos Exércitos. Esta nossa atitude descompromissada e interesseira no que diz respeito aos milagres nos tem impedido de provar uma visitação maior da parte do Senhor. É tempo de nos arrependermos diante de Deus e assumirmos uma nova postura, uma nova mentalidade. Uzias tem que morrer! Mas como isto acontece?

COMO UZIAS MORRE

As Escrituras nos mostram como o rei Uzias veio a morrer. Examinemos o texto bíblico para extrair dele princípios práticos. Assim que Uzias entrou no templo de Deus, os sacerdotes o resistiram, deixando-nos exemplo:

“Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, com oitenta sacerdotes do Senhor, homens da maior firmeza; e resistiram ao rei Uzias, e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para este mister; sai do santuário, porque transgrediste; nem será isto para honra tua da parte do Senhor Deus. Então Uzias se indignou; tinha ele o incensário na mão para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu na testa perante os sacerdotes, na casa do Senhor, junto ao altar do incenso. Então o sumo sacerdote Azarias e todos os sacerdotes voltaram-se para ele, e eis que estava leproso na testa, e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, visto que o Senhor o ferira. Assim ficou leproso o rei Uzias até o dia de sua morte; e morou, por ser leproso, numa casa separada, porque foi excluído da casa do Senhor; e Jotão, seu filho, tinha a seu cargo a casa do rei, julgando o povo da terra”. (2 Crônicas 26.17-21)

A Bíblia mostra claramente que o Senhor mesmo feriu a Uzias com a lepra. Mas só aconteceu depois que os sacerdotes o resistiram. Quando percebemos esta atitude de Uzias em nossas vidas, devemos nos opor fortemente a ela. Não podemos aceitar ou tolerar isto em nós. Somos o santuário de Deus e também o sacerdócio instituído para cuidar do santuário. Devemos tomar posição contrária a este tipo de atitude. Deus não é um amuleto para que o usemos apenas para conseguir o que queremos. Não é descartável. Mas nossa carne nos leva a um viver egoísta e é preciso reconhecer e confrontar esta atitude.

Quando nos deixamos tomar pelo temor de Deus e confrontamos em oração e temor este tipo de atitude, o Senhor ferirá Uzias de morte. Não há morte instantânea para ele. É um processo. A lepra o matou aos poucos. E nas nossas vidas será também assim. Não adianta fazermos uma única oração e achar que tudo se resolverá. Uzias permaneceu EXCLUÍDO (pelos sacerdotes) da casa do Senhor até a sua morte. E nós também, como sacerdotes de Deus, devemos mantê-lo longe do santuário (que somos nós). Devemos nos opor continuamente a ele até que morra e já não haja mais sua influência em nós. E quando isto acontecer, os nossos olhos verão o Rei, o Senhor dos Exércitos!

Há todo um processo de quebrantamento, rendição, e humilhação contínua diante do Senhor até que isto aconteça. Não é automático. Mas vale a pena. A possibilidade de ver o Rei, e conhecê-lo num novo nível deve nos motivar a isto.

Autor: Luciano P. Subirá. É o responsável pelo Orvalho.Com – um ministério de ensino bíblico ao Corpo de Cristo. Também é pastor da Comunidade Alcance em Curitiba/PR. Casado com Kelly, é pai de dois filhos: Israel e Lissa.

Capacidade e preparação

“A mim me veio, pois, a palavra do SENHOR, dizendo:

Antes que eu te formasse no ventre materno, eu te conheci, e antes que saísses da madre, te consagrei e te constituí profeta as nações.

Então, lhe disse eu: ah! SENHOR Deus! Eis que não sei falar, porque não passo de uma criança.

Mas o SENHOR me disse: Não digas: não passo de uma criança, porque a todos a quem eu te enviar irás; e tudo quanto eu te mandar falarás.

Não temas diante deles, porque eu sou contigo para te livrar, diz o SENHOR.

Depois estendeu a mão, e tocou-me na boca, e o SENHOR me disse: Eis que ponho na tua boca as minhas palavras.

Olha que hoje te constituo sobre as nações e sobre os reinos, para arrancares e derribares, para destruíres e arruinares e também para edificares e plantares.”

Jeremias 1 :4-10.

Esses versículos relatam o chamado de Deus para Jeremias. Jeremias foi escolhido antes mesmo que fosse formado no ventre da sua mãe, para levar a palavra do Senhor a um povo que adorava outros deuses e “obras de suas próprias mãos” (v. 16,17). Jeremias relutou diante do chamado de Deus mostrou se sentir incapaz, ainda como ma criança, dizendo com verdade, que não saberia o que falar. Porém o SENHOR foi bem claro quando disse que o capacitaria, e o prepararia, para isto e ainda que estaria ao seu lado o tempo todo dando sustento. Ele não devia temer, pois o SENHOR era com ele. Assim também é em nós. Como Jeremias o SENHOR nos escolheu ( Salmos 139: 13-18) antes mesmo de nos formar na barriga da nossa mãe, Ele sonhou conosco, nos amou, e fez planos perfeitos para nossa vida, pois ELE é um Deus perfeito! Muitas vezes quando ouvimos a voz do SENHOR nos chamando para algo, também nos sentimos despreparados ou incapaz; Devemos então nos lembrar neste momento que quem nos capacita e prepara é o SENHOR, se ELE nos chamou, não devemos nos sentir como crianças, pois Ele sabe de TODAS as coisas, e é bem ali mesmo que começa a nossa transformação em adultos.

Jeremias foi obediente a voz de Deus, assim como ele devemos obedecer a voz do SENHOR, sem questionamentos, Ele se alegra com um coração obediente. Se ELE mandar, faça! Ele nos consagrou para um fim especial, consagrar significa ser “Separado por Deus”; Ele nos escolheu, separou-nos, abençoou, ungiu para sermos usados para honra e glória do nome dELE! Aleluiiias, porque o SENHOR quer nos usar, somos boca dELE aqui na terra.

Porém Deus só usa vazo cheio amados! Que nós possamos estar nos esvaziando de nós mesmo, e clamando ao SENHOR, para nos encher do Espírito Santo de Deus, e assim sermos um vazo cheio usado pelo SENHOR, pois dELE vem toda capacidade e preparação.

“ EU é que sei que pensamento que tenho a vosso respeito, diz o SENHOR, pensamento de paz e não de mal, para vos dar o fim que desejais”

Jeremias 29:11

O Espírio sopra onde quer.


Texto: João3.1-15


Você não gostaria de ter sido um ratinho num canto daquela sala onde Jesus conversava com Nicodemos noite adentro? Confesso que eu o teria apreciado, pois o breve resumo de João é de dar água na boca! Falavam da transformação que Deus opera em quem crê no seu Filho Unigênito (Jo 3.16).


Nicodemos era mestre em Israel e não entendia assas coisas! E será que nós a entendemos? Temo que não, sabe por quê?


Porque, como ele, nós pensamos apartir das coisas pequenas e terrenas, não na categoria das celestiais com perspectivas celestiais. Quando Jesus falou que era necessário nascer de novo, Nicodemos duvidou: "Como alguám pode nascer de novo, sendo já velho? É claro que não pode entrar pela segunda vez no ventre d e sua mãe e renascer!". Ele expressa as duas marcas da nossa miopia espiritual: pensamos que devemos e podemos fazer algo para chegar a Deus e que isso deve acontecer segundo as leis da natureza!


As leis da natureza não estão erradas, nem são más. Feitas por Deus, elas se limitam ao universo criado, ao aqui e agora. As coisas terrenas servem de comparação para as coisas espirituais. Por isso Jesus põe dois nascimentos lado a lado: o da carne e o do espírito são duas realidades destintas desde a criação (Gn 1.2). Ao nascer da água, somos natureza, isto é, limitados ao mundo criado, ao tempo e ao espaço. E, nascer do carne qualifica essa natureza como caída e pecadora.


Mas quem nasce do Espírito é espírito, tem acesso a Deus! Que parto sem igual! Dizemos que nascemos, mas na verdade somos nascidos! como uma mãe no parto, o Espírito de Deus é quem faz nascer denovo. E Ele o faz, não segundo as leis naturais, mas segudo o amor e poder de Deus. Ele o faz não segundo a vontade e artifícios humanos mas segundo a natureza divina!


Ele é livre para operar em nós se assim o deixarmos, como o vento, Jesus afirma a soberania dele. Ele resgata o perdido, o drogado, a prostituta, quem quer que seja! Reveste de autoridade para anunciar as coisas celestiais para todos ao seu redor.


Como o vento o Espírito não se deixa manipular e também não manipula ninguém, porque Ele não age por força nem por violência (Zc 4.6). Todavia quem aceitar que Ele habite nele (1 Co 3.16) é transformado maravilhosamente. Deus promete a nós o mesmo que prometeu a Saul: "O Espírito se apossará de você ... e serás um novo homem". Que oferta maravilhosa!


Os pescadores aproveitam o vento quando sopra, pois na calmaria a jangada deles não pode ir a lugar nenhum. Porém quando o vento sopra, eles podem atingir ao lugar desejado.


Joyce Cavalcanti.